A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), retomou nesta terça-feira os depoimentos de mais 12 suspeitos de envolvimento num esquema de fraudes em licitações públicas a favor da empreiteira Gautama, desmontado pela Operação Navalha da Polícia Federal. Ex-governadores, assessores de ministros, prefeitos e deputados são investigados.

Os suspeitos, que estão presos desde a semana passada, chegaram ao depoimento por volta das 8h. O primeiro a ser ouvido foi o diretor-presidente do BRB (Banco de Brasília), Roberto Figueiredo Guimarães.

Até o final do dia, a ministra também pretende colher os depoimentos de Adeilson Teixeira Bezerra, secretário de Infra-Estrutura de Alagoas; Denisson de Luna Tenório, subsecretário de Infra-Estrutura de Alagoas; Enéas de Alencastro Neto, representante do governo de Alagoas em Brasília; José Vieira Crispin, diretor de Obras da Secretaria de Infra-Estrutura de Alagoas; Márcio Fidelson Menezes, diretor do Detran de Alagoas; Ivo Almeida Costa, chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Sérgio Luiz Pompeu Sá, servidor do Ministério de Minas e Energia; Jorge Targa Juni, presidente da Companhia Energética do Piauí; Luiz Carlos Caetano, prefeito de Camaçari (BA); Edílio Pereira Neto, assessor do secretário de Infra-Estrutura de Camaçari (BA); e o empresário José Edson Vasconcelos Fontenele.  

Ainda estava previsto o depoimento do deputado distrital Pedro Passos Júnior (PMDB-DF), mas Eliana Calmon decidiu aguardar decisão da Câmara Distrital, que poderá assumir a custódia do parlamentar.