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Indústrias do Grande ABC trabalham com 37% de ociosidade
Por Gabriel Russini
Especial para o Diário
01/04/2017 | 07:21
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A ociosidade das indústrias do Grande ABC diminuiu neste início de ano, de acordo com o quinto Boletim IndústriABC, levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em parceria com a Universidade Metodista de São Paulo.

Atualmente, a região trabalha com cerca de 37% de inatividade nas empresas do setor. No início do ano passado, para efeito de comparação, o percentual estava em 44%. “Os próximos meses deverão trazer informações que nos permitirão avaliar melhor se o setor está iniciando processo de retomada ou não na região”, comenta o professor de Economia da universidade, Sandro Maskio.

No trimestre entre novembro e janeiro, a produção industrial apresentou variação de 0,04% no Brasil, na comparação com o ano anterior. Em São Paulo, a alta foi de 0,55%. Como reflexo, o setor gerou 21.838 empregos formais no País e 18.340 no Estado de São Paulo em janeiro. “No Grande ABC, entre janeiro e fevereiro a perda de empregos na indústria foi mais amena que em igual período dos últimos anos, com saldo negativo de 435 vagas.” Os principais problemas verificados pelas indústrias da região foram falta de demanda interna (apontaram 75% das respostas dos empresários da região), elevada carga tributária (55%) e falta de capital de giro (40%).

No entanto, o otimismo aumentou. Conforme o Icei (Índice de Confiança do Empresário Industrial), que vai de zero (pessimista) a 100 (otimista), a região apresentou 61,8, enquanto que o Estado, 54,5 e, o País, 54.
 




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