O Comando Central dos Estados Unidos no Golfo Pérsico anunciou na madrugada desta quarta-feira (hora local, noite de terça no Brasil) que forças da coalizão conseguiram libertar uma prisioneira americana de guerra que estava desaparecida desde 23 de março. A beneficiada com a "operação de resgate bem-sucedida" é Jessica Lynch, 19 anos, integrante da 507ª Companhia de Apoio, baseada em Fort Bliss (Texas).

Comunicado lido na madrugada desta quarta-feira pelo general Vincent Brooks, porta-voz do Comando Central no Catar, afirma que o soldado foi resgatado e conduzido para "uma zona controlada pela coalizão".

Jessica Lynch foi resgatada num hospital iraquiano. Fontes do Pentágono afirmam que a operação foi planejada por dias e envolveu fuzileiros navais (Marines) e forças especiais de operação das três Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica). A moça sofreu vários ferimentos a bala na emboscada que resultou na captura da unidade, em Nassariya (sul do Iraque). O comboio da 507ª Companhia de Apoio levava suprimentos para tropas avançadas de infantaria quando foi interceptado.

A militar resgatada é da mesma unidade dos cinco outros americanos exibidos como prisioneiros de guerra pela TV estatal iraquiana e pela emissora árabe Al Jazeera no primeiro final de semana do conflito.

Autoridades dos EUA contabilizam que os iraquianos mantém mais sete prisioneiros de guerra americanos. Há ainda outros 16 militares americanos desaparecidos em combate.