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Adriana chega ao Arcor, mas já viaja
Marisa Amaral
Da Redaçao
09/06/1999 | 00:06
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A ala Adriana (ex-Sport Recife e Sao Bernardo) fez seu primeiro treino no Arcor/Santo André nesta terça, mas foi só para sentir o gostinho. Animada em voltar a defender uma equipe do Grande ABC, a jogadora só deve estrear mesmo na nova equipe nas finais do Circuito Paulista, já que nao viaja sexta-feira com o Arcor para a segunda fase da competiçao, em Ourinhos, pois vai ao Rio de Janeiro no domingo para se reapresentar à Seleçao Brasileira, que fará uma série de seis amistosos com a Eslováquia no Nordeste a partir do dia 25.

Nesta terça, Adriana fez treino tático pela manha no ginásio da Pirelli e musculaçao à tarde na Academia Vital. "Foi como colocar o pirulito na minha boca e tirá-lo em seguida", brincou a ala, que mora em Sao Bernardo. "É uma volta rápida porque domingo estou viajando com a seleçao. Mas estou feliz por ter sido bem recebida pelas jogadoras, pela Laís (técnica) e por Santo André. Estou de novo perto de casa. Eu achava que as coisas estavam complicadas para mim, mas Deus abriu uma tremenda porta."

Esta será a primeira vez que Adriana vai trabalhar com Laís, mas nao está preocupada com a adaptaçao. "Sao conceitos e tipo de treinamentos diferentes, e eu vou ter de me adaptar. Eu trabalhei muito pouco com a Laís, foi uma vez quando eu ainda era infanto, numa seleçao no Equador. Mas já jogamos muito contra e conheço as jogadoras. Vai ser fácil porque sei o jeito que ela joga", previu.

Adriana admira a técnica e nao poupou elogios. "A Laís dá mais liberdade e permite a criatividade das jogadoras. Eu sou ala, mas se eu tiver com a bola na mao, ela permite que eu faça a armaçao. Ela nao é uma técnica estressada como muitos outros, que só querem treino e treino. Ela é sensata e sabe a hora certa de puxar um treino e de descansar. Isso é uma virtude que muitos nao têm", comparou a ala campea mundial em 1994 e medalha de prata na olimpíada de Atlanta.

Enquanto Adriana nao reforça o time, o Arcor destaca a ala Vivian no Circuito Paulista. Vivian foi a cestinha da primeira fase da competiçao, com 59 pontos em três jogos. "Ser cestinha nao me preocupa, é uma coisa que aconteceu naturalmente", disse a jogadora, que marcou 31 pontos contra Ourinhos. "Foi o jogo mais difícil. Fiz 23 pontos somente no segundo tempo, quando eu já estava cansada, nem conseguia mais correr. Marquei a Vânia Teixeira, que zerou."

Vivian vem de uma seqüência de contusoes e ainda nao está bem fisicamente. "Fiquei parada três anos e fiz três cirurgias nos joelhos. Depois voltei, me machuquei de novo, fiquei mais um ano e meio sem jogar e sofri mais três cirurgias. Agora, ainda falta resistência", contou a jogadora, que está confiante em, desta vez, deslanchar. "O Circuito é bom para dar confiança para as que estavam no banco e mostrar que nao dependemos só de cinco jogadoras. Quero voltar a ficar 100% e ajudar o grupo a conquistar mais títulos", disse.




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