A Schering do Brasil foi condenada em segunda instância no processo que investiga a responsabilidade da empresa no caso do anticoncepcional Microvilar, medicamento que ficou conhecido como a “pílula da farinha”. O laboratório terá de pagar R$ 100 mil à dona de casa Maria de Fátima de Oliveira, uma das vítimas do anticoncepcional, por danos materiais e o mesmo valor por danos morais.

Ela engravidou em junho de 1998, mesmo tomando o Microvilar. Testes mostraram que parte de um lote era composto por pílulas sem o princípio ativo que impedia a gravidez. No lugar da substância, foi encontrada farinha.