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Morre o cantor Prince

Artista foi encontrado morto dentro de sua
casa nos Estados Unidos; causa é investigada

Por Marcela Munhoz
22/04/2016 | 07:00
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Divulgação


Se fosse possível escolher uma cor para traduzir o sentimento dos fãs de música ontem seria, claro, roxo. Em homenagem ao intérprete do hit Purple Rain – que era o nome do álbum de 1984, um dos que mais fizeram sucesso em 40 anos de carreira, passando 12 semanas no topo das paradas norte-americanas e também um filme – muitos, inclusive, pintaram suas páginas ou fotos das redes sociais com o tom.

Prince Rogers Nelson foi encontrado morto aos 57 anos em sua casa em Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos. A causa da morte não havia sida confirmada até o fechamento desta edição, mas há alguns dias seu avião particular precisou fazer pouso forçado para que ele fosse internado. Há informações de que estava com forte gripe.

Além de cantor, Prince, que misturava diversos gêneros musicais como funk, R&B, soul, new wave, jazz, rock, pop e hip hop, era compositor, multi-instrumentista e ator. Nos anos 1980 e 1990, reinou no cenário da música pop ao lado de artistas como Michael Jackson e Madonna. Além de Purple Rain, outros CDs entraram para a história como 1999 (1982), Parade (1986), Sign ‘O’ The Times (1987), Graffiti Bridge (1990) e Love Symbol (1992). Sem contar com os últimos, lançados em 2014 e 2015: Plectumelectrum, Art Oficial Age, HITnRUN Phase One e HITnRUN Phase Two.

Durante sua trajetória foi reconhecido com sete prêmios e 30 indicações no Grammy, um Oscar, um Globo de Ouro, além de 14 músicas no top 10 da Billboard. Mais do que se destacar em seu trabalho, o baixinho de 1,58 m também era polêmico ao expressar suas ideias. Ele era contra as condições contratuais de algumas gravadoras e em 2015 mandou retirar vídeos seus de várias plataformas da internet.

UM PRÍNCIPE NO BRASIL
Prince esteve apenas uma vez em solo brasileiro. Ele se apresentou no Rock in Rio de 1991. Entre os grandes mitos do festival, o artista assina um. Diz-se que ele teria solicitado 200 toalhas, exigiu que seu camarim fosse inteiro iluminado de roxo, pediu máscara de oxigênio e também um piano de cauda para a suíte do seu hotel.

Mas quem acompanhou o show do cantor jura que todas essas esquisitices valeram muito a pena. Ele se apresentou nas duas noites e fez um pouco de tudo no palco. Dançou, brincou e até criticou Saddam Hussein durante Take me With You. No setlist não faltaram Let’s Go Crazy, Shake, Kiss e Baby I’m Star. Sorte de quem viu.




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