Política Titulo Santo André
Bancada do PT pede que não haja coligação com PSD

Vereadores protocolaram documento de chapa única proporcional

Por Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
06/04/2016 | 07:00
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A bancada do PT de Santo André, composta por cinco vereadores, protocolou no diretório municipal do partido documento requerendo que não haja coligação proporcional na cidade. Há articulação avançada pela união da chapa petista com o PSD na disputa por vaga no Legislativo, o que tem desagradado boa parte dos concorrentes a vaga na Câmara. A situação é costurada internamente, principalmente após a entrada do parlamentar José de Araújo na legenda aliada e atuação de líder do governo Carlos Grana (PT) na Casa. Ele aceitou proposta de presidir a sigla ao lado de secretários municipais.

A junção das chapas pode, na conta de alguns petistas, reduzir a bancada petista. O PSD está esvaziado, com poucos pré-candidatos. No sétimo mandato, Araújo tem histórico de votação expressiva. Em 2012, o ex-peemedebista obteve 5.303 votos. Líder do grupo no Legislativo, José Montoro Filho, o Montorinho, afirmou que o texto serve para “provocar o debate”. “Chapa pura, para nós, seria mais interessante. Por conta do momento de mudanças na lei eleitoral temos que ter alguém que traga votos, e não que tire. Somos contrários à coligação e favoráveis à chapa pura.”

No pleito anterior, o PT formalizou coligação proporcional com o PPL, angariando 73,8 mil votos. A diferença é que não havia no outro pleito postulante que ‘assustasse’ a votação das lideranças do PT. Araújo admitiu o diálogo neste sentido. “Estamos conversando. Existe grande probabilidade (de se consolidar).”

Presidente da executiva petista local, o deputado estadual Luiz Turco minimizou o impasse ao dizer que essa questão sobre abertura da chapa proporcional “aparece sempre no debate interno, em todas as eleições”. Para o dirigente, a discussão necessita ser pragmática. “Rebato (a iniciativa) com a seguinte pergunta: qual a melhor forma de reeleger o Grana e ampliar o número de cadeiras da coligação? Tenho que pensar na campanha de prefeito e no nosso arco como um todo”, alegou, ao completar que a bancada, bem como alguns no diretório, “tem um entendimento”, enquanto outras pessoas defendem a coligação. “Temos até agosto para essa definição.” 




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