Depois de anunciar que terá candidato majoritário em Ribeirão Pires, o PSDB deixou os cargos que tinha no governo Saulo Benevides (PMDB). Aurélia Cristina Coelho (PSDB) saiu do comando da Pasta de Política Comunitária e Institucional. Além dela, outros dois integrantes da legenda também entregaram os postos em comissão. O Paço estuda extinguir a Pasta que era comandada pela tucana.

“Eles têm um projeto majoritário e a saída é normal. Mas as portas não estão fechadas para ambas as partes”, avaliou o chefe do Executivo ribeirão-pirense, evitando falar em crise política neste momento.

Na semana passada, o PSDB anunciou que cinco nomes ligados ao ex-prefeito Clóvis Volpi estão na briga pela vaga de candidato ao Paço: Rosi de Marco (ex-secretária de Educação), Marcelo Menato, (ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda), Patrick Pavan (ex-secretário adjunto de Governo), Charles D’Orto (irmão da vereadora Mercedes D’Orto, morta em 2013 e aliada de Volpi) e Antônio Muraki (ex-vereador e líder do governo Volpi na Câmara). O nome que irá encabeçar a chapa será divulgado somente na próxima semana – o favorito é Charles D’Orto.

“Estive com o Saulo e acertamos a saída de forma tranquila, sem sair pela porta dos fundos”, disse o presidente do diretório municipal do PSDB, Cezar de Carvalho.

Aurélia chefiou a Secretaria de Promoção Social em Rio Grande da Serra durante o segundo mandato do ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB). Em novembro de 2013, entrou no governo Saulo na Pasta de Segurança Pública. Em junho de 2015, com a saída de Michele Benevides, mulher de Saulo, da Pasta de Política Comunitária e Institucional, Aurélia foi remanejada para a posição.

Irino Siviero e Marcos Vinícius Barreto de Carvalho – filho de Cezar –, que ocupavam cargos de secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e diretor de Esportes, respectivamente, também deixaram as vagas.

Secretário de Finanças do município, Nelson Gomes de Melo anunciou que o corte do número de Pastas – de 20 para 13 secretarias – continua em fase de estudo. O Paço admitiu que a Secretaria de Política Comunitária e Institucional pode ser a primeira a deixar de existir. “A Prefeitura estuda fundir a secretaria com alguma outra Pasta”, informou em nota.