Alguns dos membros da comissão técnica e dos jogadores admitem que as informações dos resultados dos outros dois jogos, pelo serviço de alto-falante, pode tirar a concentração do São Caetano. “Já pensou o Rio Branco sair na frente em cima da Ponte? A comunicação do resultado pode ser uma ducha de água fria sobre os nossos jogadores”, disse o assessor de imprensa do Azulão, Primo Ribeiro. Ansioso, o supervisor Carlos Eiki levará seu potente radinho de pilha, com dez faixas, para acompanhar “tudo em cima do lance”.
O técnico Jair Picerni não se opõe a nada. Prefere manter o curso normal dos treinos. “Temos de fazer o resultado positivo aqui e esquecer o resto”, afirmou. O goleiro Luciano prefere jogar de olho nos outros jogos. “Não vai atrapalhar em nada”. O atacante Wágner admite que o “silêncio” poderia ser melhor. “O som pode ficar desligado, mas a torcida estará ligada nos radinhos de pilhas e vai fazer barulho”, afirmou Wágner.
De volta – Já o atacante Sinval não perde tempo com esse detalhe de liberar ou não o som no estádio. “Temos de ganhar. Que adianta esperar pelos outros e não fazermos a nossa parte?”. Depois de ficar ausente contra o Santos, Sinval está de volta e não acredita em especulações de que a Ponte Preta possa favorecer o Rio Branco, isto é, um empate com gols que classificariam os dois times. “Não acredito nisso. São dois times da mesma região e existe uma certa rivalidade entre eles. Em rivalidade eu acredito e muito”, afirmou Sinval.
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