A vitória por 1 a 0, com gol de Elano, sobre o Londrina na partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, ontem, em São José dos Campos, seria apenas mais uma na história do Santos. Mas, por dois motivos, foi para lá de especial: na terça-feira, o clube completou 103 anos e os torcedores receberam o triunfo de número 3.000 da história, em 5.796 partidas, como presente, com a vaga na segunda fase, contra o Maringá, de brinde por ter vencido o duelo de ida por 1 a 0. As datas ainda serão definidas, mas o primeiro confronto será no Paraná, com os paulistas podendo eliminar a volta ao vencer por diferença de dois gols.

A primeira etapa em São José dos Campos foi marcada pela monotonia. Como o lateral Cicinho admitiu na saída para o intervalo, o Peixe, com time misto, estava com o resultado agregado a seu favor e, por isso, se resguardou para sair nos contra-ataques – tática, que, no entanto, não deu certo, pois a equipe não finalizou durante os 45 minutos iniciais.

O Tubarão também não tomava iniciativa e pouco aconteceu. Os únicos lances dignos de registro saíram de cobranças de escanteio: aos 41, Arthur desviou e Vladimir espalmou; no rebote, Dirceu bateu forte e Cicinho salvou quase em cima da linha. No minuto seguinte, Arthur dividiu com a zaga e acertou o travessão. Foi só.

Já no segundo tempo, o cenário mudou. Logo na primeira chegada, o Santos marcou, aos quatro. Elano nem precisou subir para cabecear e abrir caminho para a vitória.

Isso porque o Londrina precisou se lançar ao ataque para tentar avançar na competição e abriu espaços para os adversários, que tinham mais facilidade para chegar. Apesar disso, os meias pecavam no último passe e, por isso, o Peixe não dava trabalho ao goleiro Vitor.

Do outro lado, o Tubarão também não tinha qualidade técnica suficiente para sequer ameaçar a vantagem conquistada pelo time paulista.