Economia Titulo Telecom
Anatel estima 300 milhões de celulares em 2013
Por Do Diário do Grande ABC
Com AE
21/05/2010 | 07:00
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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) prevê que nos próximos três anos o número de telefones móveis no País chegará à marca de 300 milhões.

No ano passado, foram contabilizados 175 milhões e a expectativa é atingir 190 milhões de linhas neste ano.

A projeção é do gerente de regulação da Anatel, Bruno Ramos, que participou do Fórum Nacional no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio de Janeiro. O gestor da agência destaca que esse crescimento é fruto da maior competitividade no setor, realçado pela portabilidade numérica, que permite ao consumidor mudar de operadora e permaneça com o mesmo número de telefone.

Conforme o executivo, desde o leilão da tecnologia 3G em 2007, o governo vem priorizando metas de ampliação de cobertura em detrimento de preço. Nessa licitação, por exemplo, a Anatel exigiu a cobertura de todos os municípios sede em dois anos após a assinatura do contrato de concessão.

BALANÇO - Número divulgado ontem pela agência reguladora do setor de telecomunicações aponta que o País possui 180.765.438 celulares. A quantia foi atingida com as cerca de 1,655 milhão de habilitações registradas no mês passado, levando também em consideração os acessos móveis à internet.

Segundo a Anatel, a densidade desses serviços no País agora é de 93,80 celulares (ou acessos) para cada 100 habitantes, evolução de 0,85% em relação a março. A operadora Vivo lidera o mercado com participação de 30,14%, seguida da Claro (25,47%), TIM (23,72%), OI (20,30%), CTBC (0,31%), Sercomtel (0,04%), Unitel (0,01%).

Do total das linhas habilitadas, a modalidade pré-paga responde por 82,36%, enquanto 17,64% dos números são pós-pagos. Os Estados que tiveram maior avanço em abril foram Piauí (2,20%), Tocantins (2,14%), Rondônia (1,86%) e Paraíba (1,80%). A região com maior crescimento foi o Nordeste.

BANDA LARGA - O gerente de regulamentação da Anatel, afirmou durante evento que, mais importante que a discussão em torno da reativação da Telebrás é o empenho do governo em promover a universalização da banda larga no País. Ele defendeu a expansão da internet rápida como forma de inclusão social para a economia brasileira.

"O relevante é o País colocando linhas de ação para que todos os brasileiros tenham condições a ter capacidade, e a partir daí poder utilizar as telecomunicações como subsídio para a introdução do indivíduo no meio onde se encontra", disse.




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