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Para Auricchio, abertura do Hospital São Caetano coroa plano de sua gestão

Ex-prefeito comemora anúncio do governador de que Estado vai arcar com metade do custeio do equipamento

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
28/12/2013 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O ex-prefeito de São Caetano e atual secretário paulista de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB), avaliou que o anúncio feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que o Estado vai bancar metade do custeio do Hospital São Caetano “coroa” trabalho iniciado em 2011, no penúltimo ano de sua gestão à frente do Palácio da Cerâmica (nas gestões 2005-2008 e 2009-2012). A revelação foi feita pelo tucano em visita à sede do Diário, na quinta-feira.

“Coroa um projeto que vai, de fato, promover a reabertura total do Hospital São Caetano. Vai ser um hospital no modelo de retaguarda que vai ajudar muito o Grande ABC. Felicito a decisão do governador nesse aspecto, a decisão do secretário de Saúde, David Uip. Felicito também o Consórcio (Intermunicipal), que foi protagonista dessa discussão já há algum tempo. Acho que é vitória de toda a região e todos os municípios ganham, São Caetano em especial”, declarou o ex-prefeito.

Antiga mantenedora do equipamento, a Sociedade Beneficente Hospitalar São Caetano encerrou as atividades do hospital em agosto de 2011 por conta de dívida de R$ 60 milhões. Na época, o prédio foi avaliado em R$ 12 milhões. Desde então, a administração Auricchio passou a estudar caminhos jurídicos para resgatar o local e, em fevereiro de 2012, as portas foram reabertas.

“O projeto começou na nossa gestão quando reabrimos o Hospital São Caetano. Aquele espaço iria virar um shopping, um prédio. Tudo, menos um hospital. Vencemos etapa importante (na época). Agora, vencemos outra e assim se faz a construção de uma sociedade mais justa e melhor”, considerou Auricchio.

O Hospital São Caetano tem seis andares e 152 leitos. Em seu mandato, o ex-prefeito conseguiu reativar o primeiro andar e local passou a funcionar como ambulatório. A briga para resgatar a capacidade completa do equipamento nasceu no Consórcio. Diante da necessidade de um hospital de retaguarda (modelo que privilegia pacientes com longas internações) para desafogar os leitos de prontos-socorros da região, o colegiado de prefeitos optou por pleitear investimentos no espaço são-caetanense.

A investida do Consórcio foi para que o local fosse equipado, revitalizado e mantido em parceria do Estado e União. Ainda não existem estudos sobre o custo para recuperação e de custeio.

O débito de R$ 60 milhões e as questões jurídicas com a antiga mantenedora do hospital ainda estão pendentes. O passivo deve ser assumido por umas das esferas ou em parceria.




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