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Vitórias de 2016 servem de símbolo a 2018, diz FHC

Ao Diário, ex-presidente ressalta unidade em torno de Alckmin e lembra triunfos no Grande ABC

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
10/12/2017 | 07:27
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Divulgação/Agência Brasil


Ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso apontou que a derrota do petismo no chamado cinturão vermelho – cidades da Região Metropolitana de São Paulo que tradicionalmente eram administradas por figuras do PT – serve de símbolo para que o PSDB volte a comandar o País, na eleição marcada para o ano que vem.

Em entrevista exclusiva ao Diário após a convenção nacional do tucanato, que alçou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como presidente do partido e que selou a pré-candidatura dele ao Palácio do Planalto, FHC comentou que a legenda vem unida para desbancar o PT na corrida presidencial de 2018.

“Demonstramos força com o evento de hoje (ontem, em Brasília). Um discurso muito afirmativo para o País. Já vencemos o PT. Eu mesmo venci o PT duas vezes (1994 e 1998). No cinturão vermelho, o PT caiu no ano passado, com muitas vitórias emblemáticas, como em São Bernardo (onde mora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e onde Orlando Morando, do PSDB, venceu o pleito). Acho que é simbólico e serve de ponto de partida para o PSDB para o ano que vem”, afirmou FHC ao Diário.

Em 2016, no Grande ABC – considerado berço do PT –, nenhum político petista foi eleito prefeito. E, além disso, o PSDB venceu quatro eleições municipais: Santo André, com Paulo Serra; São Bernardo, com Morando; São Caetano, com José Auricchio Júnior; e Rio Grande da Serra, com Gabriel Maranhão.

Também em entrevista exclusiva ao Diário, o prefeito de São Paulo, João Doria, enterrou de vez especulações sobre ele assumir a candidatura presidencial do PSDB ou de qualquer outra sigla. “Meu apoio é incondicional ao Geraldo como candidato a presidente do País”, discorreu. “O evento mostrou muita união e isso dá forças para que possamos capitalizar apoios na corrida eleitoral”. Doria foi indicado para a executiva nacional do PSDB.

Morando, que assim como Paulo Serra e Auricchio, esteve em Brasília, elogiou a fala de Alckmin. “O Geraldo fez discurso que caiu como uma luva nas necessidades do País, com novo modelo econômico, de estabilidade nas finanças e na política, com reformas de verdade, como a política. Agora temos de ouvir a população, ir às ruas e dialogar com a sociedade, como fizemos na eleição do ano passado.”
Em ácida fala na convenção, Alckmin não poupou críticas a Lula e ao PT. “O Brasil vive uma ressaca, descobriu que a ilha da fantasia petista não foi terra prometida. O País está vacinado contra o modelo Lulopetista de iludir para reinar.” (com Estadão Conteúdo) 




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