"Analisamos estes documentos e chegamos à conclusão de que se tratam de documentos falsos", declarou ElBaradei ao jornal dominical Allgemeine Sonntagszeitung. Ao ser questionado sobre a procedência destes documentos, ElBaradei só disse que "vieram de vários estados", mas não quis dizer os nomes dos países.
"Garantiu que não são os serviços secretos" que falsificam os documentos, explicou o diretor da Aiea. ElBaradei revelou que comentou o assunto com os estados envolvidos e que estes "reconheceram que existiu falsificação". "Mas não sabemos que os falsificou", acrescentou. O trabalho não parece obra de profissionais, pois foi grosseiro.
Entretanto, ElBaradei garantiu que os inspetores não descartam a possibilidade "do Iraque ter tentado importar urânio". "Continuamos nossas investigações e para isto precisamos de tempo. São coisas que podem decidir entre a guerra e a paz. Gostaria de dispor de dois ou três meses para formar uma idéia", afirmou.
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