Política Titulo Santo André
Ronaldo descarta candidatura de Rautenberg a vereador

Presidente do PRB andreense rechaça recuo do pré-candidato ao Paço para disputar a reeleição

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
21/06/2016 | 07:00
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Após rumores de desistência do projeto do PRB ao Paço de Santo André, o comandante da Câmara de Santo André e presidente municipal do partido, bispo Ronaldo de Castro, rechaçou a possibilidade de o correligionário e vereador Roberto Rautenberg recuar da proposta de integrar chapa majoritária no processo eleitoral de outubro.

“Ele (Rautenberg) veio ao PRB para ser candidato a prefeito e a nossa intenção é ir até o fim (na empreitada solo)”, disse, ao sugerir que, em caso de queda do plano de encabeçar a dobrada, o colega de Legislativo não poderá entrar na concorrência pela reeleição. “Não tem hipótese de eu e ele disputarmos juntos na chapa”, alfinetou.

Debutante na Casa, Ronaldo foi eleito em 2012 na coligação de Raimundo Salles, então no PDT, que encaminha projeto sem aliados partidários. Há receio de que se ambos estiverem na mesma chapa um nome seria sacrificado, perdendo uma cadeira. Rautenberg conquistou a vaga na Câmara pelo PTB. Ele deixou a legenda com discurso de pré-candidatura à Prefeitura, embora, ao lado de outros dirigentes, mantenha conversas com adversários eleitorais no sentido de composição. A aliança com o PT, que tentará a reeleição com o prefeito Carlos Grana, foi cogitada internamente pelo grupo como possível quadro a vice, mas o diálogo perdeu força no momento. As campanhas do ex-chefe do Executivo Aidan Ravin (PSB) e Ailton Lima (SD) passaram a ser consideradas pela ala.

Assim como Grana, Aidan e Ailton ainda não definiram os seus companheiros de chapa. Ronaldo alegou que Rautenberg é postulante à sucessão de Grana “até acontecer alguma mudança no cenário”. Reconhecendo tratativas com rivais no processo, segundo o dirigente, existe “conversa com todo mundo”. “O diálogo é para ver ideias, os convites”, esquivou-se Ronaldo, citando que o cenário político ainda está nebuloso devido à instabilidade na esfera nacional. Por outro lado, ele frisou que a candidatura do colega a deputado federal em 2014 o credencia a pleitear o posto. “Ele obteve 42 mil votos (na oportunidade), é votação expressiva. Ele não é candidato a vereador.” 




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