"O exército terminou sua retirada de Belém", indicou um porta-voz militar israelense em um comunicado publicado na noite de sexta-feira, depois do sítio de 39 dias à Basílica e a saída dos palestinos de seu refúgio.
As forças voltarão a ser mobilizadas, segundo o exército, nas proximidades da zona Belém-Beit-Jala, que continuará cercada como, por outra parte, todas as cidades da Cisjordânia evacuadas pelo exército israelense.
Os treze palestinos, considerados "perigosos terroristas" por Israel, passaram sua primeira noite no Chipre, em um hotel às margens do mar, para onde foram trasladados à espera de um país que os receba. Três países - Itália, Portugal e Grécia - deixaram ver nesta sexta a possibilidade de aceitarem alguns deles.
Outros 26 palestinos, menos perigosos, foram escoltados até a Faixa de Gaza, onde foram recebidos como heróis. Os 84 restantes, de quem Israel não tem, em princípio, qualquer reclamação, foram liberados depois de um simples controle de identidade.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Shimon Peres, declarou, em relação aos treze palestinos, que seu país se reservava o direito de pedir sua extradição. "Essa gente tem as mãos ensangüentadas. Mataram outras pessoas", declarou ontem Peres, ao término de uma reunião, em Roma, com o chefe de Governo italiano Silvio Berlusconi.
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