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Sérgio Malheiros corre atrás do sucesso
Mariana Trigo
Da TV Press
11/12/2007 | 07:04
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Diferentemente da maioria dos meninos, Sérgio Malheiros nunca foi aficionado por super-heróis. Gostava do Batman e do Homem-Aranha, mas não era daquelas crianças que vestem uma capa, empunham uma espada e brincam que têm super-poderes. “Até queria voar, mas minha praia mesmo era ver desenho do Pica-Pau, Os Simpsons e Chaves”, lembra.

O ator de 14 anos só começou a se interessar por poderes fantásticos quando foi chamado pelo autor Tiago Santiago para interpretar o Aquiles em Caminhos do Coração.

Na pele de um mutante com poderes de velocidade e regeneração, Sérgio foi obrigado a se familiarizar com o universo dos super-heróis. A primeira recomendação que teve da produção da Record foi assistir a todos os episódios do seriado Heroes e aos filmes da série X-Men.

“Me acostumei aos poucos. Hoje em dia, me chamam de The Flash nas ruas. Quando me reconhecem, dizem logo: ‘Dá uma corridinha aí!’”, diverte-se.

O que Sérgio mais tem feito nos últimos meses é correr cada vez mais rápido. Antes mesmo das gravações, ele começou a fazer musculação para aumentar sua massa muscular e passou a ter um acompanhamento nutricional, ingerindo bastante proteína e carboidrato para suportar passadas bem largas em longas horas de gravação.

“Mesmo assim, emagreci de tanto correr. Mas a pior cena mesmo foi a primeira, que o Aquiles corre com uma moto. Fiquei sete dias gravando a seqüência”, lembra, com os olhos arregalados.

DIFERENTE

As feições de Sérgio estão cada vez mais diferentes de quando estreou em novelas, como o pequeno Raí de Da Cor do Pecado, em 2004, que recentemente foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, na Globo.

No ano seguinte, assinou contrato com a Record por quatro anos e viveu o sapeca Leopoldo em Bicho do Mato.

“Meu personagem de maior importância até agora foi o Raí. Ele foi marcante na minha vida e na novela”, diz o ator, que desde os 5 anos sabia que queria seguir a profissão.

Foi nessa idade que Sérgio estampou matérias em jornais, mas fora dos cadernos de TV. Há nove anos, o ator tomou um choque de 500 volts quando brincava no píer da praia da Barra, no Rio, e foi parar no hospital. “Foi quando disse para a minha mãe que não queria aparecer como um acidentado, mas como ator.”

Bastou para Sérgio convencer a família a inscrevê-lo numa agência e logo ele passou a ser chamado para pequenas participações na TV, como em Carga Pesada e Um Anjo Caiu do Céu. “Estou construindo uma carreira. Fiz novela na Globo e já estou na segunda na Record. Não dá nem tempo de ser bom aluno na escola. Só passo raspando”, justifica.

Ele está na oitava série e não dispensa as aulas de violão e guitarra nos dias em que não está gravando. “Também quero tocar saxofone. Isso um dia vai me ajudar como ator”, acredita Sérgio, que pretende prestar vestibular para Cinema. O ator se apaixonou pela sétima arte quando fez o pequeno Mosca no longa O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues, no ano passado.



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