São Paulo lançará o IPRS (Índice de Responsabilidade Social) no dia 25 de junho por meio da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade, em parceria com o Instituto Legislativo Paulista. O índice foi criado em 2000 para reunir um conjunto de indicadores sociais consistentes e atualizados, abrangendo os 645 municípios do Estado. Internacionalmente reconhecido, segue o conceito do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) proposto pelo PNUD (Programa nas Nações Unidas para o Desenvolvimento), cujo paradigma de desenvolvimento considera não apenas a renda per capita, mas também as condições que impactam diretamente a qualidade de vida da população. Além disso, o índice paulista mensura os itens de escolaridade (Educação), longevidade (Saúde) e riqueza dos municípios paulistas. Construído a partir de dados consolidados na administração estadual, o IPRS permite a atualização bienal de dados, permitindo dessa forma aos agentes públicos acompanhamento e maior possibilidade de percepção sobre a eficácia na implantação de políticas públicas. Na avaliação da Assembleia Legislativa, o IPRS é “uma excelente ferramenta de planejamento e avaliação de políticas públicas dos gestores locais, que contribui sobremaneira com a descentralização da execução das políticas sociais, o controle das ações e dos gastos de governos locais e a expansão de políticas sociais focalizadas”. Ou seja, são ferramentas para fortalecer a participação popular e controle social dos gastos públicos.

Operadoras em xeque
O deputado Delegado Olim (PP), presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da Assembleia e integrante da CPI das Telecomunicações, quer saber por que as empresas de telefonia demoram tanto para atender às solicitações de grampos, mesmo com autorização judicial, feita pela Delegacia de Polícia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos e pela Divisão de Antissequestro. O deputado oficializou pedido à presidência da CPI (de Orlando Morando, PSDB) para que sejam convidados os delegados responsáveis pelos respectivos departamentos da Polícia Civil para relatarem as dificuldades ocasionadas pela demora no atendimento das solicitações. “As operadoras dificultam na prisão de bandidos e na libertação de reféns em cativeiros”, diz o deputado.

Antitabagismo
Estudo realizado pelo InCor (Instituto do Coração), do Hospital das Clínicas de São Paulo, revela que caiu o número de internações por doença cardiovascular e acidente vascular cerebral após a entrada em vigor da Lei Antifumo no Estado em 2009. O estudo é o primeiro do gênero no país. A lei passou a proibir o fumo em ambientes fechados de uso coletivo como bares e casas noturnas com o objetivo de combater o tabagismo passivo. Estudo anterior realizado pelo InCor em 700 estabelecimentos do Estado mostrou que houve uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono no interior desses ambientes.

Audiências do Orçamento
A Secretaria de Planejamento e Gestão realiza entre maio e junho audiências públicas no Estado para que a população participe do planejamento orçamentário de 2016 e discuta projetos prioritários para suas regiões. Além das audiências presenciais, a participação poderá ser feita no endereço portal.ppa.sp.gov.br/vote até o dia 26 de junho.

Biotecnologia – 1
Inspirar e conectar pessoas apresentando novas tecnologias, ideias criativas e cenários para o futuro da biotecnologia: este é o objetivo do Biofest (Festival Internacional de Biotecnologia), realizado entre ontem e hoje na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A proposta é mostrar as aplicações biodiversidade em todos os aspectos da vida, além de estimular a cooperação entre as organizações e redes construídas entre cientistas, pesquisadores, profissionais, estudantes e empresários para discutir e compartilhar pesquisas na área.

Biotecnologia – 2
Estima-se que em 2030 a biotecnologia contribua para 80% dos novos medicamentos, 35% da produção química, 50% da produção do setor primário no Brasil, onde o setor já é uma das principais linhas de ação de pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas consideradas estratégicas pelo governo federal. Os segmentos envolvidos estão relacionados a saúde, meio ambiente, energia e agricultura.