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Impostos ‘mordem’ até 47% no Carnaval
Por Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
03/02/2008 | 07:12
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Embora o Carnaval seja sinônimo de festa, o tamanho da carga tributária que incide sobre os produtos carnavalescos vendidos neste período do ano não é tão atrativo.

De acordo com o instituto RCS Brasil, os produtos relativos à festa como confetes, serpentinas e máscaras de plástico têm, em média, 40,09% de impostos embutidos em seus preços finais.

Segundo levantamento da entidade, entre os principais itens do Carnaval, o colar havaiano (47,16%), o spray de espuma (47,14%) e buzina à gás (46,79%) carregam as maiores cargas tributárias. Já um pacote de viagem com estadia no hotel, ingressos para o desfile e locomoção embute 37,48% de impostos.

“Quanto mais distantes estes produtos estiverem dos itens de primeira necessidade da população, maior é a tributação. Por mais incrível que possa parecer, até para curtir a festa mais tradicional e esperada do Brasil os impostos pesam no bolso do brasileiro”, explica Alberto Brumatti Júnior, da RCS Brasil.

Os tributos ‘mordem’ ainda 19,95% dos gastos que os consumidores têm com preservativos, 35,11% dos custos com fantasias (com arame) e 35,15% do que desembolsam para o chapéu de palha.

Orientação - Alberto Brumatti assegura que a única forma de diminuir os gastos na hora de comprar as fantasias é optar por pesquisas de preços e escolher lugares que ofereçam os artigos mais baratos, já que independentemente de onde adquirir as alegorias, as taxas de impostos serão as mesmas.




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