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A volta de Rambo
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
29/02/2008 | 07:00
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Sylvester Stallone está decidido a ressuscitar os brucutus que lhe fizeram famoso – e, por tabela, levantar a combalida carreira. Rambo IV, que estréia hoje (também no Grande ABC) duas décadas depois da última parte, chega aos cinemas cerca de um ano após Rocky Balboa, o retorno do torturado boxeador. O ator também assina a direção do filme.

Para quem não é fã da saga ou nunca parou para medir o valor de Stallone para o ‘cinema macho’, a continuação inspira pena ou escárnio. Para quem cresceu vendo as reprises, a retomada de Rambo é um emocionante desfecho. Mas é possível que a visão do sessentão (Stallone completa 62 em julho) usando a famosa faixa – que se alterna entre a vermelha e a azul – sobre a imaculada cabeleira cause risos até nos fãs.

Como Rocky, a máquina patriota John Rambo está aposentada em algum lugar entre a Tailândia e Mianmar (antiga Birmânia). Resignado à rotina, ele sobrevive do transporte de passageiros em seu barco. A exemplo do início do terceiro filme – no qual se refugiou em monastério budista e só saiu para salvar seu coronel, o guerreiro vive uma fase ‘paz e amor’.

Rambo anda tão mudado que nem ‘saliva’ quando um grupo de missionários cristãos liderado por Rachel (Julie Benz) propõe que ele os leve até Burma, cenário apetitoso para a máquina de matar: lá, o conflito entre a tribo karen e o exército mianmarense está cada vez mais violento.

Dá de ombros, até que os voluntários são seqüestrados no país vizinho. É a deixa para que o velho e sanguinário lutador ressurja. Ao que parece, os 20 anos de ‘abstinência’ o deixaram com mais sede: esmaga traquéias com as próprias mãos, corta barrigas e metralha à queima-roupa os inimigos dos estrangeiros de bom coração. Para matar saudades ou morrer de rir.



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