A passarela que será instalada sobre a Avenida Prestes Maia, na altura do núcleo Tamarutaca, em Santo André, entra na reta final de construção. Na madrugada de ontem, as estruturas metálicas do equipamento foram apoiadas sobre os pilares de concreto. A previsão é que a passagem seja liberada para pedestres no início de março.

O próximo passo da obra será a construção das rampas, o que depende da remoção de três postes de energia nos próximos dias pela AES Eletropaulo, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD). “Depois que forem construídas as rampas, entramos na fase do acabamento, que é a instalação do piso feito com borracha de pneus reciclados, o teto com folhagem natural e permeável, os painéis de madeira na lateral e a iluminação de LED.”

A instalação da passagem tem custo de cerca de R$ 1,6 milhão, sendo parte obtida por meio de emendas parlamentares de Orlando Morando (PSDB) e do então deputado estadual Carlos Grana (PT), hoje prefeito da cidade.

A previsão inicial era que a entrega da passagem fosse feita em dezembro do ano passado, prazo adiado para janeiro e, posteriormente, para março. A demora se deu em razão de burocracia na liberação das emendas e de mudanças no projeto. Isso porque o Executivo optou por tornar o equipamento ecológico.

Assim que a passarela for instalada, os semáforos da Avenida Prestes Maia localizados em frente à comunidade Tamarutaca serão desativados e o equipamento instalado nas proximidades da FSA (Fundação Santo André) só funcionará em horário de pico. Nos demais horários, a população poderá usar o espaço para pedestres do Viaduto Engenheiro Luiz Meira.

Além da passarela, Paulinho ressalta que todo o entorno receberá melhorias, como a colocação de grade em cima da mureta que divide as pistas e revitalização das praças.

A instalação da passarela facilitará a vida dos moradores do entorno, caso da auxiliar de cozinha Maria Conceição Gonçalves, 40 anos. A moradora do núcleo precisa atravessar a Avenida Prestes Maia diariamente para ir ao trabalho. “Passo por aqui por volta das 5h e ainda está escuro. Com a iluminação a gente se sente mais seguro.”