Setecidades Titulo Santo André
Alunos ficam sem aula por problemas estruturais
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
29/05/2012 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Estudantes de duas escolas estaduais de Santo André sofrem com a suspensão das aulas. Enquanto na EE Professora Maria de Lourdes Guimarães, no Jardim Cristiane, os alunos estão há oito dias sem poder frequentar a unidade devido à falta de energia elétrica, outros da EE Prof. Nelson Pisotti Mendes, no Condomínio Maracanã, estão impedidos de estudar desde sexta-feira por problemas no telhado.

A dificuldade da escola do Jardim Cristiane é a mesma observada na EE Padre Luis Joseph Lebret, na Vila Bela Vista, na quarta-feira. A ação de criminosos, que furtaram a fiação elétrica da rua, comprometeu a ligação de força das unidades de ensino. As aulas já voltaram ao normal na Vila Bela Vista, mas na escola do bairro vizinho ainda não.

O motorista Francisco Caldeira, 58 anos, foi um dos pais que reclamaram à unidade de ensino e obtiveram a mesma informação destacada em cartaz colado na porta da escola: "Aulas suspensas por tempo indeterminado. Motivo: falta de energia elétrica". O morador do Jardim do Estádio afirma que a filha, que cursa o 2º do Ensino Médio, acorda cedo e vai à escola todos os dias, em vão.

A Secretaria da Educação do Estado informou que o furto da fiação elétrica da rua danificou o relógio de energia da escola. A manutenção foi feita e a unidade aguarda o restabelecimento do serviço de energia. Quanto ao conteúdo que não foi passado aos alunos, será reposto de acordo com o calendário escolar. A diretoria de ensino está em contato com o policiamento da região para verificar medidas de segurança que poderão ser intensificadas.

TELHADO

A escola do Condomínio Maracanã passa por reforma no telhado e, com a chuva que caiu na semana passada, as salas de aula ficaram cheias de água. Os irmãos da operadora de caixa Valéria Barbosa, 22, estão entre os que só descobriram que não haveria aula quando se depararam com cartaz na porta da instituição na sexta-feira. "Eles deveriam fazer esse tipo de reforma nas férias para não prejudicar as aulas", reclama.

Dentro da escola, o cheiro de tinta é forte, por isso, funcionários da secretaria trabalham com máscaras. No portão, cartaz informa a todos sobre a suspensão das aulas. Duas estudantes da sexta série do Ensino Fundamental foram até a unidade verificar se haveria aula à tarde. "A gente ficou sem saber porque ninguém avisou na sexta-feira", disse uma delas.

A Fundação para o Desenvolvimento da Educação, responsável pela reforma, se limitou a dizer que a substituição do telhado começou na semana passada e que a intervenção faz parte da obra iniciada em janeiro.

As melhorias incluem reparos na sala de leitura, banheiros, quadra de esportes, pintura e manutenção, com verba de R$ 727 mil. O Estado não deu prazo para que as aulas sejam retomadas, mas destacou que o conteúdo não ministrado será reposto conforme o calendário escolar.




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