No Paraná, por exemplo, o time titular inteiro é de fora. As irmãs Luz – Cíntia, Helen e Silvinha – nasceram e iniciaram carreira em Araçatuba, a pivô Mamá foi revelação em Santo André. A única exceção é Jacqueline, que é norte-americana. Entre as reservas, Leão veio de Americana. A pivô Patrícia e a ala Karla jogaram no BCN, em suas passagens por Piracicaba, Campinas e Osasco. As paranaenses são apenas três e começaram há pouco tempo no time: Magrid, Raquel e Evely. No Vasco, a importação é maior. Sua maior estrela, a ala Janeth, começou a jogar em Catanduva e passou por Piracicaba, Sorocaba e Santo André. A armadora Mina veio das escolinhas de Santo André e Jundiaí. Kelly, Katia, Claudinha, Caê, Micaela e Érika vieram do BCN.
O sistema forasteiro chega até aos técnicos. Maria Helena passou por cidades como Piracicaba e Sorocaba. Antonio Carlos Vendramini tem uma história de 22 anos no basquete de São Paulo, um caso que iniciou-se no clube das Bandeiras da cidade de Oswaldo Cruz, em 1976, e continuou por cidades como Presidente Prudente e Sorocaba.
Para Vendramini, uma final sem São Paulo “soa diferente”, mas é resultado do abandono de algumas cidades e patrocinadores com relação ao esporte. “Hoje, o basquete paulista está em segundo plano. Quem sabe, com esta final, São Paulo retome o trabalho de referência que realizou”, afirmou o técnico, que fará sua nona final do brasileiro (três pelo Nacional e quatro pela antiga Taça Brasil).
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