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Academias já têm aparelhos quebrados
Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
24/04/2012 | 07:00
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Um mês após o início da entrega de 18 academias ao ar livre em Santo André, pelo menos três desses locais já têm equipamentos quebrados. A cena se repete em outros municípios que oferecem o serviço, como Diadema e Ribeirão Pires. Mau uso dos espaços, vandalismo e desgaste dos aparelhos são apontados pelas prefeituras como principais causas do problema.

Em Santo André, das 18 academias em praças e parques, houve constatação de dois aparelhos interditados no Parque Prefeito Celso Daniel e um no Parque Central, ambos simuladores de escada. Já no Parque Ipiranguinha o equipamento chamado Surfe está amarrado com saco preto e impossibilitado de ser utilizado.

Para os frequentadores, falta fiscalização por parte da Prefeitura. O vendedor Daniel Pacom, 33 anos, que visita o Parque Ipiranguinha três vezes por semana, sugere a presença de guarda municipal para cuidar do local.

A administração andreense informou que, quando houver defeitos de fabricação, os equipamentos serão substituídos ou reparados pelo fabricante em obediência à garantia de cinco anos. A Prefeitura disse ainda que realiza manutenção periódica e conta com rondas da GCM, da Polícia Militar, além da contribuição da população para manter o espaço.

Dos três locais com aparelhos para ginástica ao ar livre em Ribeirão Pires, os dois da Avenida Brasil - Circuitos Pink e Amarelo de Caminhada - estão com problemas. No entanto, em nenhum dos aparelhos quebrados (simulador de remo, torre de elevação e simulador de caminhada) há aviso para os munícipes.

A Prefeitura informou que a manutenção, feita a cada 30 dias, começa hoje nos dois pontos.

Diadema tem seis espaços desse tipo e é a única cidade que remove os aparelhos quebrados das academias. No Parque Ecológico, placa indica existência de sete itens, no entanto, o puxador duplo e o peitoral duplo foram retirados. O mesmo acontece no Parque do Paço, onde o puxador duplo conjugado foi removido há cerca de 15 dias, segundo o auxiliar de produção Anderson Souza, 37.

A Prefeitura não informou se os equipamentos serão repostos nem o prazo para que isso aconteça.

Em São Bernardo, que conta com seis espaços, não foram constatados itens quebrados. Da mesma forma Mauá, que tem apenas uma academia - no Parque São Vicente -, que não sofreu nenhuma baixa.


Região ganhará 54 pontos para exercício até o fim do ano

Até o fim do ano, o Grande ABC deverá contar com outras 54 academias ao ar livre, totalizando 93 espaços.

São Bernardo promete até maio equipamentos de ginástica no Parque Engenheiro Salvador Arena e no Parque Cidade de São Bernardo Raphael Lazzuri - investimento de R$ 151 mil.

A previsão de Diadema é instalar sete academias neste ano, sendo três no primeiro semestre - investimento de R$ 147 mil.

Em Santo André, há estimativa de construir mais 31 espaços até o fim do ano. A previsão da Prefeitura é investir R$ 893,8 mil.

O projeto da Prefeitura de Mauá é instalar mais quatro academias nas próximas semanas: na Avenida Portugal, Parque das Américas, Jardim Zaíra e região central. Todas são resultado de parceria com empresas e, por isso, não há custo para o município.




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