Palavra do Leitor Titulo
Cidades dormitórios

Temos que nos manter atentos (e este ano eleitoral vai ajudar muito) com as propostas...

Dgabc
03/03/2012 | 00:00
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Artigo

Temos que nos manter atentos (e este ano eleitoral vai ajudar muito) com as propostas dos atuais prefeitos e vereadores e dos novos candidatos aos cargos eletivos para a transformação lenta e gradual de nossas cidades no Grande ABC em dormitórios, para onde os trabalhadores chegam apenas para trocar a marmita, dormir um pouco e sair para trabalhar em outras regiões.

O que é que as prefeituras locais têm feito para manter as empresas na região, especialmente as empresas que geram empregos diretos na produção e nos ajudam a gerar riquezas que possam ser reinvestidas na nossa infraestrutura, no saneamento básico, na Saúde e Educação?

Cada vez mais os ônibus e trens interurbanos estão mais e mais superlotados. Antes era gente de fora que vinha para cá para trabalhar em nossas indústrias. Mas cada vez mais (e basta conversar com as pessoas nas conduções) e vamos descobrir que são pessoas daqui da região saindo em busca do ganha-pão em São Paulo, Santos e até mesmo Jundiaí e Campinas.

As administrações municipais da região estão deixando, infelizmente, escapar daqui as melhores indústrias e não têm conseguido, também, atrair novas empresas que poderiam se valer do excelente nível educacional de nossa população, do relacionamento estável que desenvolvemos em nossas comunidades e de nossa comprovada capacidade de gerar riquezas, como já provamos sem deixar dúvidas com a indústria automobilística nacional.

Preocupam-nos o descaso e a falta de energia dos administradores, que poderiam se empenhar mais para a geração de riquezas aqui na região. Temos uma classe trabalhadora disciplinada e disposta. Falta apenas o empenho das autoridades para que não nos tornemos, com o passar dos anos, numa região-símbolo da decadência industrial.

Vamos, da nossa parte enquanto cidadãos e sindicalistas, continuar a exigir mais ousadia dos nossos administradores, para negociar com empresas e capitalistas locais e internacionais para manter a pujança de nossa região, com a consequente geração de riqueza e de novos empregos.

Cícero Martinha é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.

Palavra do leitor

Acisa

Inconformada com a manchete publicada neste Diário que diz: ‘Polícia apura falsificação na Acisa em registro de venda' (ontem), a Acisa, por este intermédio, vem repudiar tal forma equivocada e desastrosa com que se anuncia, ainda suspeita, fraude em processo administrativo que tramitou nos escritórios da Junta Comercial de São Paulo, estes sediados em Santo André na Acisa. A manchete, como está redigida, permite concluir que a Acisa foi protagonista de fraude, o que é inverídico. Para total clareza, afirmo que a diretoria da Acisa, rápida e oportunamente, tão logo teve conhecimento do fato, tomou todas as medidas necessárias e cabíveis para o seu esclarecimento. Assim, reclamamos de V.Sas. o reparo deste mau entendimento.

Sidnei Roberto Ladessa Muneratti, presidente da Acisa

Nota da Redação - O Diário mantém as informações publicadas, já que a Acisa é a responsável pela manutenção da Junta Comercial no município, inclusive disponibilizando funcionários para o setor. Prova dessa ligação é que a própria Acisa abriu sindicância para apurar as fraudes.

Resposta

Em resposta à carta do leitor Ailton Gomes (Mauá, ontem), e em respeito ao público deste Diário, a Prefeitura de Mauá esclarece que as informações que envia a esta Palavra do Leitor são de ordem puramente técnica e nada têm a ver com o proselitismo eleitoral do leitor.

Prefeitura de Mauá

Competência

Mercadante disse que "o MEC não tem culpa de o Brasil ser tão grande". Ora, ministro, quem não tem competência, não se estabeleça!

Cléa M. G. Corrêa

Capital

EMTU

Na rede de proteção social promovida pelo Estado deve estar inserido o transporte público como geração de qualidade de vida da população e não a exclusão, como ocorre nas administrações do PSDB. Como exemplo os bloqueios que estão sendo implantados nos terminais do trólebus no Corredor ABD, com a finalidade de cobrança de pedágio ao fazer a transferência de viagem eliminando a integração com a tarifa de origem. O Ministério Público cumpre seu papel quando entra no caso em defesa do usuário do transporte público e impede o início da cobrança. Essa empresa é a grande responsável pela desorganização do sistema de transporte intermunicipal e pela ausência de políticas públicas de transporte. É lastimável a atitude de seus gestores, que estão mais a serviço do tucanato do que dos usuários de transporte público.

Gércio Vidal

São Bernardo

Paranapiacaba

Estive a passeio em Paranapiacaba, em Santo André, e fiquei profundamente decepcionado e preocupado com o estado de deterioração das tábuas que servem de piso na ponte que liga a parte baixa da parte alta da Vila. Existem trechos do piso da ponte em que o risco de acidentes pessoais é iminente, ocasionando até preocupação onde pisar. Existe trecho da ponte em que o guarda-corpo desgastou-se pela ferrugem e envolveram o mesmo com mangueiras, colocando em risco a segurança de quem passa no local: moradores e turistas.

Aloisio Costa Santana

São Bernardo

Agora tem!

Parodiando as propagandas do Kassab, vou no mesmo embalo: Poupatempo da Saúde, que nunca foi do governo Aidan, antes não tinha, agora tem. Alunos enganados pela propaganda dos uniformes que não foram entregues, antes não tinha, agora tem. Ruas escuras por falta de manutenção na iluminação pública, prontos-socorros sem médicos - apesar de a propaganda dizer das contratações -, a não coleta de reciclagem (na minha rua faz mais de ano que não passa), ruas cheias de buracos, falta d'água em bairros inteiros, tudo isso e mais algumas coisas que antes não tinham, agora têm. Tudo isso devemos agradecer ao pior governo (ou desgoverno) da história de Santo André, o do doutor Aidan Ravin.

Francisco Rodrigues Caldeira

Santo André




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