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Muro de escola estadual está no chão há mais de um mês
Andressa Claudino
Especial para o Diário
24/05/2017 | 07:00
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 Parte do muro da EE Olavo Hansen, no Jardim Miranda D’Aviz, em Mauá, está no chão, atrapalhando pedestres desde as fortes chuvas de 13 de abril. O restante do muro está inclinado, prestes a desabar, colocando em risco alunos e transeuntes. Assim que o muro caiu, a escola entrou imediatamente em contato com o Estado, porém, depois de mais de um mês, o problema não foi solucionado – nem há previsões de quando a proteção será reconstruída.

A estudante Camila Rodrigues, 15 anos, conta que além do muro, outra situação que a escola está enfrentando é a falta de materiais básicos, como folhas de sulfite para a realização de atividades e objetos para as aulas de Educação Física. “Falta estrutura. Nós, alunos, merecemos um local de qualidade para estudar.” Ela afirma que a APM (Associação de Pais e Mestres) estaria até organizando eventos (como feijoadas) para arrecadar fundos para ajudar a minimizar os problemas internos.

Segundo informações, já houve situações em que os professores queriam fazer atividade extra com os alunos, mas não conseguiram por falta de materiais básicos escolares.

A aluna Raiza Cavalcanti, 16, cobra providências do Estado. “É indigno com os alunos, porque a escola é um patrimônio de todos e não pode ficar desta maneira.”

A Secretaria da Educação do Estado disse que a Diretoria Regional de Ensino de Mauá fez limpeza da calçada e colocou tapumes para isolamento do local na semana passada. Explicou que engenheiro da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) fez vistoria na unidade e a “reconstrução do muro já está no plano de obras”, sem fornecer prazos.

A Pasta negou a falta de material e disse que produtos, como folhas de sulfite e toner, foram comprados e serão entregues nos próximos dias. E afirmou que a escola recebe verba de R$ 5 mil para realizar este tipo de compra.




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