Política Titulo CPI em São Bernardo
Em oitiva, Acqua atrela rombo do Imasf à canetadas do instituto
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/11/2016 | 07:00
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O diretor-presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia, acusou ontem o Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo), de São Bernardo, de ignorar pareceres técnicos e autorizar procedimentos médicos à revelia da empresa.

Durante oitiva na CPI, que investiga supostas irregularidades na gestão do Imasf, na Câmara de São Bernardo, Querodia afirmou que o Acqua, contratado pelo instituto municipal até março deste ano, identificou vários procedimentos médicos autorizados pela gestão de Valdir Miraglia no Imasf que teriam sido considerados desnecessários por auditoria médica da empresa. Segundo o mandatário do Acqua, que chamou as ingerências de “canetadas”, essas medidas geraram gasto de aproximadamente R$ 5 milhões só em 2014. “Foram procedimentos negados pela auditoria, mas que foram autorizados administrativamente (pelo Imasf)”, declarou Querodia, em resposta a questionamento do relator da CPI, o vereador Julinho Fuzari (PPS).

Querodia não informou publicamente os nomes dos pacientes beneficiados por esses procedimentos, mas informou que engloba “internações de longa permanência e cirurgia ortopédicas”, o que encarece a fatura final do paciente. Segundo o diretor-presidente do Acqua, essa postura foi “fator importante” para o descompasso das finanças do Imasf. Na semana passada, a atual superintendente do instituto municipal, Glória Kono, disse à CPI que o rombo financeiro da instituição é justamente de aproximadamente R$ 5 milhões.

Querodia frisou que as ingerências se repetiram nos anos seguintes.
 




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