Economia Titulo
Receita do Hospital Brasil sobe 15,3%
Rita Norberto
Do Diário do Grande ABC
05/05/2001 | 00:03
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O Hospital e Maternidade Brasil, de Santo André, encerrou 2000 com receita líquida de R$ 81.436.630, com alta de 15,3% sobre o exercício do ano anterior, quando a receita líquida totalizou R$ 70.608.828. O bom resultado também influenciou o valor do capital social, que foi R$ 9 milhões maior, fechando o ano em R$ 39 milhões. O balanço completo do Hospital e Maternidade Brasil poderá ser encontrado na edição deste ano do Quem é Quem no Grande ABC, publicação do Diário que fará um levantamento completo das empresas da região e que circulará em agosto. Na edição do ano passado, o Hospital ocupou a 3ªposição entre as 50 maiores empresas de serviços e foi a 29ªno ranking geral das 500 maiores.

Os números positivos do balanço do ano passado, segundo o diretor administrativo do Hospital, Nilton Angelo Lorandi, são reflexos do investimento na criação de um novo bloco do Hospital, que permitiu aumentar o número de leitos de 220 para 250. Segundo o diretor, o novo bloco consumiu obras que começaram em 1995 e foram encerradas em 1999, dando resultados no ano passado. O novo bloco, com área de 15 mil m², foi destinado para a maternidade, pacientes clínicos e cirúrgicos.

Pelo balanço, o patrimônio líquido de 2000 foi de R$ 41.514.812, 4,1% superior aos R$ 39.877.768 alcançado no ano anterior. Com isso, a rentabilidade sobre o lucro líquido do exercício sobre o patrimônio líquido, passou de 2,3% em 1999 para 3,9% no ano passado. A margem operacional (lucro operacional sobre receita líquida) também foi maior, 3,8% ante os 2,4%.

Mesmo com números positivos, Lorandi considera que 2000 foi um ano difícil, especialmente por conta da dificuldade de negociação de valores com os convênios. Para contornar estes obstáculos, ele disse que o Hospital procurou ter uma eficiência maior do que em 1999, com corte de desperdícios e reorganização de tarefas, que trouxeram uma diminuição entre 10% a 15% nos custos internos do hospital. “Tivemos até de diminuir o quadro de funcionários, de 1,3 mil para 1,2 mil.”

Tecnologia– Para 2001, a expectativa, segundo o diretor, é de que ainda será um ano difícil para a área de saúde, mas já há uma luz no fim do túnel. “O mercado passa por uma fase transitória, com o surgimento de novas formas de parcerias, entre seguradoras e hospitais, que vão melhorar esta relação com os convênios”, disse.

Segundo Lorandi, no orçamento para este ano já estão previstos alguns gastos. O hospital dedicará 3% para obras, 3% para investimentos em equipamentos de diagnósticos e outros 1,5% para a parte administrativa. O restante será aplicado em despesas do dia-a-dia e folha de pagamento.




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