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Unipar registra lucro de quase 35% no 1º semestre de 2005
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
12/08/2005 | 08:33
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A diversificação das atividades levou o grupo Unipar a registrar no primeiro semestre deste ano um crescimento de 34,9% no lucro líquido na comparação com mesmo período de 2004. O grupo, que detém o controle acionário de empresas como Petroquímica União, Polietilenos União e outras empresas do Pólo de Capuava, no Grande ABC, teve ganho de R$ 112,2 milhões de janeiro a junho. Foi o maior lucro de primeiro semestre na história da companhia.

O resultado favorável veio apesar de um desaquecimento de mercado interno no segundo trimestre na área de itens petroquímicos básicos e de um cenário internacional desfavorável no segmento, devido à alta do petróleo e ao excesso de oferta e ajustes de estoques dos clientes no exterior. Isso levou à queda de preços no mercado internacional, segundo o vice-presidente da Unipar, Vítor Mallmann. O setor de resinas termoplásticas (insumo utilizado na produção de peças e embalagens plásticas), como o polietileno, produzido pela Polietilenos União, foi particularmente atingida pela retração da demanda interna.

Entre os destaques que contribuíram para a boa performance do grupo estiveram a empresa Divisão Química (também localizada em Capuava) e a Carbocloro, que teve lucro de R$ 89 milhões – 92,2% a mais do que o obtido no primeiro semestre de 2004 – beneficiada pelo aumento do preço médio da soda cáustica, um dos itens que produz.

Já a Divisão Química, que produz cumeno (matéria-prima na produção de fenol e acetona), lucrou R$ 46 milhões, que representou crescimento de 54%. O crescimento nesta área ocorreu por conta do aumento da capacidade de produção em 2004 e desde então, a empresa opera a 100% da capacidade para atender à Rhodia, por contrato.

Por sua vez, a PQU (Petroquímica União), como foi divulgado há poucos dias, teve lucro de R$ 75,6 milhões, 5,5% a menos do que o registrado no mesmo período do de 2004. E a Polietilenos lucrou R$ 4,4 milhões, queda de 63,8% ante igual semestre do ano passado. O executivo afirmou que as perspectivas são de melhora também nessas atividades devido ao mercado asiático que, depois de ajustes nos estoques, mantém-se aquecido.




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