O leitor Guillermo Enrique Bloj, dono de um Toyota Land Cruiser Prado 2006, importado do Japão, comprado na revenda Nippokar, de Campinas, apresentou defeito no freio em outubro de 2009. Segundo ele, a Toyota foi comunicada e até hoje não assume a responsabilidade. Ele teve de arcar com o conserto, pelo qual se considera lesado, pois entende que o erro é do fabricante.

Bloj afirma que defeito semelhante foi admitido em recall convocado pela empresa no Exterior no início do ano. "No Brasil, a Toyota não assume o problema. Quero alertar outros consumidores, pois correm risco. Tenho documentos que comprovam. Numa troca inexplicável, o terceiro jogo de pastilhas durou só 10 mil quilômetros - a primeira foi feita quando o carro tinha 60 mil quilômetros", reclama.

A montadora responde que, após averiguar o relato junto à concessionária, foi esclarecido que o veículo fora analisado e nenhuma desconformidade foi encontrada na atuação do sistema de freios. Em relação às pastilhas, informou que são itens de desgaste natural, diretamente relacionado à forma de condução, não considerado defeito de fabricação.