Política Titulo Mauá
Saúde sofre os reflexos da falta de verbas
André Vieira e William Cardoso
13/12/2008 | 08:34
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O setor de Saúde segue sem remédio e os conselheiros tutelares não têm como comunicar emergências. As duas situações absurdas também são reflexos do momento caótico pelo qual passa a administração pública em Mauá.

A crise na Saúde ainda não foi estancada e segue a atormentar a população. Falta de remédios nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), carência de médicos para efetuar atendimento e problemas de infra-estrutura no Hospital Doutor Radamés Nardini têm tirado a paciência de quem depende da administração municipal.

Apesar de a Saúde representar cerca de 30% do orçamento, problemas financeiros seriam o motivo do caos na rede pública. Em agosto, a falta de pagamento de uma dívida estimada em R$ 4 milhões provocou a saída da Home Care, empresa que fazia o gerenciamento e distribuição de medicamentos no município. Hoje, a empresa é acusada de participar de esquemas fraudulentos e seus proprietários foram presos pela Polícia Civil na Operação Parasitas.

A entidade responsável por fazer valer os direitos da criança e do adolescente também padece em Mauá. Em um único imóvel funcionam os três conselhos tutelares da cidade, onde trabalham 15 conselheiros. No prédio estão instaladas apenas duas linhas telefônicas fixas e, desde de quarta-feira, os profissionais não têm telefone celular.




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