Economia Titulo Crise
Vontade de comprar é maior que a crise
Vivian Costa
Do Diário do Grande ABC
13/12/2008 | 07:01
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A classe média não está com medo de consumir neste Natal. Quem aponta isso é a pesquisa realizada pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) que ouviu 1.113 pessoas nos principais pontos de fluxo na capital paulista. O estudo mostra que 60% dos consumidores pretendem comprar presentes no fim de ano, apesar do momento instável da economia mundial. Embora o universo seja inferior ao de 2007, quando 66% dos consumidores tinham essa intenção, o preço médio do presente subiu de R$ 46 em 2007 para R$ 93,3 este ano.

O economista da entidade Guilherme Dietze, afirma que mesmo com a crise, o valor médio aumentou porque a classe média ainda não foi afetada pela crise e não vai deixar de comprar. "A restrição ao crédito deverá afetar principalmente o consumidor de baixa renda, devendo permanecer menos restrito para o segmento de bens duráveis de alto valor unitário", afirma.

Segundo o estudo, cerca de 36% dos consumidores pretendem gastar mais neste ano. Quando indagados com quem, os filhos aparecem em primeiro lugar, com 31%. Em seguida, estão namorados (26%), mães (20%), parentes e amigos (15%) e pais (1%).

Vestuários e calçados lideram a lista de itens favoritos para presentear, categoria citada por 61% dos consumidores. Em segundo lugar, ficaram brinquedos (34%), seguido por perfumes e cosméticos (13%).

Na lista dos itens que eles gostariam de ganhar, vestuário e calçados também estão na frente, com 20% da preferência. aparelho de TV ou som aparecem na seqüência como escolha de 10% dos entrevistados.

Crédito - A intenção de efetuar pagamentos à vista corresponde a 62% dos consumidores. Em seguida aparece o cartão de crédito com 35% e cheque pré-datado com apenas 1%. "Estes dados mostram que as pessoas estão comprando, mas não estão fazendo contas a longo prazo",afirma.




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