Economia Titulo Convênio
Sebrae e Caixa fazem acordo e facilitam crédito

Micros e pequenas empresas poderão contar com serviço de avalista do Sebrae, que oferece garantia ao crédito

Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
10/06/2008 | 07:06
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Um convênio firmado nesta segunda-feira entre o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Caixa Econômica Federal irá facilitar o acesso de micros e pequenos empresários ao crédito.

Com o acordo, empresas classificadas como micro (com faturamento de até R$ 240 mil ao ano) e pequenas (de rendimento bruto anual entre R$ 240 mil e R$ 2,4 milhões) poderão contar com serviços de avalista do Sebrae, que oferecem garantia ao crédito. É o caso do Fampe (Fundo de Aval ao Pequeno e Micro Empresário), que complementa as garantias exigidas pelo banco. Os empresários também terão acesso as Sociedades de Garantia de Crédito, em que várias empresas se juntam para garantir o pagamento do empréstimo.

"Hoje, uma das principais dificuldades dos micro e pequenos empresários é oferecer garantia aos bancos de pagamento do empréstimo. Isso eleva o risco e, conseqüentemente, os juros", afirma o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos. A parceria também irá promover a orientação dos empresários sobre a utilização racional do crédito.

"Deve se intensificar a conscientização do acesso ao crédito. Notamos que o micro e pequeno empresário tem dificuldades em apresentar projetos de garantias de pagamento por falta de conhecimento", afirma Luiz Carlos Heck, gerente regional de negócios pessoa jurídica no Grande ABC. Ele acredita que com a parceria haverá agilização dos processos de empréstimo.

Para este ano, a previsão é que a Caixa conceda R$ 300 milhões em empréstimos na região. Segundo o gerente, até o momento já foram liberados R$ 100 milhões. Em todo o Brasil, o volume ultrapassou R$ 9 bilhões.

A estimativa é que só no Estado de São Paulo, funcionem 1,27 milhões de micro e pequenas empresas. Segundo o Sebrae, no primeiro trimestre do ano, juntas elas tiveram receita de R$ 62,3 bilhões. Elas representam 98% de todas as empresas formais paulistas.




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