Automóveis Titulo Impressões ao dirigir
Um Mini para romper fronteiras
Por Vagner Aquino
Do Diário do Grande ABC
15/08/2012 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Mantendo praticamente o visual há algumas décadas, os modelos Mini conseguem com sucesso a faceta de continuar modernos - e, diga-se, bastante desejados.

Aqui no Brasil, a marca deu tão certo que os modelos cada vez ganham mais espaço. No começo, em 2009, quando a marca se instalou oficialmente por aqui, só havia o Cooper. Agora, todo o portfólio disponível na Europa (berço do modelo, mais precisamente a Inglaterra) já está disponível nas 20 revendas em solo brasileiro. Claro, disponível a quem pode pagar, no mínimo, R$ 69.950 - é o que custa o modelo de entrada da marca, o One, com motor 1.6, câmbio manual e quantidade menor de mimos a bordo.

Em meio às configurações conversíveis, esticadas, automáticas e convencionais, o Diário avaliou o modelo Countryman, chamado pela marca de crossover, que até o fim da semana passada era tido como o topo de linha da marca. Agora, o posto ficou com o invocado Coupé John Cooper Works (destacado na foto à direita abaixo), que tem nove unidades disponibilizadas no País por R$ 149.950.

Pela bagatela de R$ 145.750, a versão Cooper Countryman S ALL4 tem como principais diferenciais a altura elevada em relação ao solo (14,9 centímetros) e a tração integral permanente - na versão avaliada.

No pacote, há ainda ar-condicionado, faróis de xenônio adaptáveis, para-brisa com aquecimento e Mini Central Rail, que engloba entre as funções rádio CD Player com MP3, USB e bluetooth. Como manda a tradição, a segurança não poderia ficar de fora. Além dos sistemas mais comuns, como freios ABS (antitravamento) com distribuição eletrônica da força de frenagem e air bag duplo frontal, lateral e de cortina. Há controle dinâmico de estabilidade e tração, respectivamente DSC e DTC, além da função eletrônica de controle de deslize para o diferencial do eixo dianteiro. E a lista ainda é (bem) longa.

 

VISUAL

E não pense que o modelo agrada somente pelos mimos que traz de série. O visual é um caso à parte. Seguindo a tendência da marca, com traços arredondados e linha de cintura alta, logo de cara - diga-se, na dianteira - o Countryman exibe os grandes faróis arredondados e a grade hexagonal típico da família.

Carroceria com quatro portas, arcos das rodas robustos e desenho diferenciado das lanternas ficam responsáveis pelas principais mudanças em relação aos modelos mais em conta.

Com todos esses atributos, não tem como passear despercebido pelas ruas e avenidas. O que mais se vê são olhares admirados e dedos apontados para o carro, ações sempre acompanhadas de um sorriso. Inegavelmente, os modelos Mini exalam simpatia.

 

Proposta off-road, temperamento esportivo

 

A proposta do Contryman é transpor as dificuldades dos trechos off-road. Mas, Mini que é Mini traz a esportividade na alma. Sem deixar de lado o espírito aventureiro, este modelo carrega o nervoso motor turbo compressor twin-scrool movido a gasolina com quatro cilindros e 1,6 litro, capaz de gerar 184 cv de potência máxima a 5.500 rpm.

Com o pé embaixo e 26,5 mkgf a 1.600 rpm - com overbooster - é hora de chegar aos 100 km/h. Ação que leva apenas 7,8 segundos. A velocidade máxima de 215 km/h, claro, não pode ser atingida, afinal, não estamos nas Autobans alemãs...

Batizado de Steptronic, o câmbio (automático de seis velocidades) tem acerto surpreendente. Quem prefere uma pegada mais forte, vale optar pelas trocas sequenciais pela alavanca ou pelas borboletas atrás do volante.

Falando em volante, ele tem ótima pegada - pequeno, na medida certa. A direção é elétrica. Já o acerto da suspensão é demasiadamente rígido - dá dó dos pneus (205/55 R17) ao passar por buracos. Compromete o conforto, mas essa, claramente, não é a proposta dos Mini.




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