Internacional Titulo Eleição
Manifestantes querem
invalidar pleito na Tailândia

Apesar dos temores de violência, votação prosseguiu
pacificamente em 90% dos postos no fim de semana

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03/02/2014 | 04:49
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Da AP


Manifestantes tailandeses devem promover grandes protestos na região central da capital do país e aumentar os esforços para invalidar os resultados das eleições, o que deve prolongar a crise política do país.

Apesar dos temores de violência, a votação prosseguiu pacificamente em 90% dos postos de votação no fim de semana, mas manifestantes forçaram o fechamento de algumas urnas em Bangcoc e no sul da Tailândia. Dessa forma, nem todos os assentos parlamentares serão preenchidos, e para que o processo eleitoral se conclua serão necessárias uma série de eleições especiais, o que estenderá a paralisia política por meses.

O oposicionista Partido Democrata, que apoia os manifestantes e que boicotou as eleições, disse nesta segunda-feira que estuda argumentos legais para invalidar a votação.

O cenário político na Tailândia permanece tenso há cerca de três meses, quando o país se dividiu entre apoiadores da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e oposicionistas, os quais alegam que o governo é muito corrupto para governar.

Nesse período, os manifestantes ocuparam as principais ruas da capital do país e forçaram ministérios do governo a deixarem os prédios que ocupavam e trabalharem em outros locais. "Nós não desistimos da luta. Nós continuaremos lutando", disse o líder dos manifestantes, Suthep Thaugsuban. "Nossa missão é manter o desligamento dos escritórios do governo, então não nos peça para devolvê-los", afirmou.

Suthep disse que o movimento irá deixar dois dos locais de protestos e pediu que a população se concentre em outras cinco regiões, a maioria em centros comerciais da capital.

Os manifestantes querem suspender a democracia e demandam que o governo seja trocado por um conselho sem eleições, que iria reescrever as leis políticas e eleitorais para combater os problemas de corrupção.

Yingluck se recusa a renunciar, argumentando que foi eleita por uma grande maioria e que está aberta a reformas, mas que o estabelecimento do conselho seria inconstitucional e antidemocrático. Fonte: Associated Press.




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