Política Titulo Aumento na folha
Salário de superintendentes será alavancado em 71%

Reforma administrativa equipara remuneração do comandante de autarquias andreenses com secretariado

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
01/12/2013 | 07:10
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A reforma administrativa encaminhada à Câmara de Santo André pelo governo do prefeito Carlos Grana (PT) vai elevar em 71,11% o salário dos superintendentes de autarquias. Pela mensagem aditiva ao projeto, a remuneração dos comandantes do Semasa, Craisa, Serviço Funerário e Instituto de Previdência subirá de R$ 7.464 para R$ 12,7 mil a partir de 2014. A justificativa do Paço é que a medida se refere a equiparação de contra-cheques ao mesmo patamar dos secretários municipais.

Ao contabilizar as 20 secretarias – serão criadas outras cinco Pastas na reorganização da estrutura administrativa – e essas quatro autarquias, o Paço gastará R$ 306,5 mil ao mês com o primeiro escalão da gestão petista. Sebastião Ney Vaz Júnior, do Semasa, Hélio Tomaz Rocha, da Craisa, José Antônio Ferreira, do Serviço Funerário, e Remigio Todeschini, do Instituto de Previdência, são os nomes da lista de servidores que serão beneficiados com a mudança na folha de pagamento.

Previdência, que era subordinada à Secretaria de Administração, e Funerária, antes alocada em Obras, agora com a reforma, ficarão sob responsabilidade direta do gabinete do prefeito. O titular de Gabinete, Tiago Nogueira (PT), alegou que o quarteto já possui status de secretários por gerirem Orçamentos próprios, por isso a “correção” se faz necessária. “Estarão todos no mesmo nível de remuneração. É uma adequação, pois atualmente ainda recebem como diretores da Prefeitura.”

O projeto tende a ser votado e aprovado em definitivo na quinta-feira pelos vereadores. Em contrapartida, a emenda do Executivo sofre certa resistência na Casa. Contrário, o oposicionista Luiz Zacarias (PTB) sustentou que apenas o Semasa entraria em condições de obter essa diferenciação. “Isso porque possui estrutura grande, variedade de departamentos e Orçamento que supera R$ 400 milhões. As demais teriam que sair da relação. O governo precisa rever esse texto.”
 




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