Antes que algum patrulheiro de plantão decida comentar esse humilde texto com ferozes argumentos em defesa da propositura de uma metodologia alicerçada em pressupostos acadêmicos ou em análise de dados quantitativos e qualitativos, oriundos de pesquisas, quero dizer que aqui apresento uma boa brincadeira para aquecer e apimentar as conversas de férias de início de ano.

Tudo começou em um happy hour, daqueles deliciosos para jogar conversa fora e milhares de calorias para dentro. Diante de um debate intenso e acalorado sobre o atual perfil dos políticos brasileiros, me atrevi a apresentar uma matriz, que construí em meio a um chopp e algumas porções de carne de sol. Batizei minha engenhoca intelectual de Tipologia de Ferrari e, após perceber o quanto rendeu a prosa, percebi que poderia contribuir para novas boas rodadas de bate-papo nessas férias de verão, afinal, como eu mesmo já disse nesse espaço, quem disse que política não se discute? 

Vamos ao instrumental. Se você for lendo e pensando em algum político já conhecido, não se surpreenda, lembramos de vários naquela noite. A matriz é composta por quatro perfis a saber:

A - O corrupto incompetente;
B - O corrupto competente;
C - O honesto incompetente;
D - O honesto competente.

Derivadas dessas variáveis vão surgir perguntas que acreditem, darão ‘pano pra manga'. É claro que em uma boa conversa teremos, para todas elas, excelentes respostas e outros inúmeros questionamentos. Entrarão em campo convicções ideológicas, paixões, filosofia e, óbvio, exemplos práticos para fundamentar boas argumentações.

Discordem, desconstruam e proponham novas possibilidades de análise. O importante é que, com bom humor, sem medo de nos colocar e, principalmente, buscando informações por meio de leituras e de boas trocas de ideias, possamos debater o futuro político desse país.

Espero que aproveitem a ferramenta e, como já disse alguém por aí, favor citar a fonte!