Márcio Bernardes Titulo
Copa do Brasil e Libertadores

O Corinthians poupou alguns jogadores contra o Gama e mesmo assim se deu bem

Por Especial para o Diário
20/05/2008 | 00:00
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O Corinthians poupou alguns jogadores contra o Gama e mesmo assim se deu bem. Além de ter conseguido a segunda vitória na Série B, descansou titulares importantes para o jogo de hoje contra o Botafogo.

Se no Brasileiro é possível antever que a chance de acesso é grande, na Copa do Brasil não dá para fazer qualquer prognóstico. É verdade que serão duas partidas, mas este primeiro confronto contra o Botafogo poderá decidir muita coisa. Com isso, o resultado deverá influenciar na classificação para a final.

 Enquanto isso, Flamengo e Cruzeiro já deram adeus à Libertadores. Amanhã, passará São Paulo ou Fluminense. O Tricolor paulista venceu o primeiro jogo e conquistou uma pequena vantagem. Mas os cariocas têm uma grande equipe e está tudo aberto. Será um jogão que ninguém pode perder.

O Santos foi roubado na Cidade do México e terá uma dificílima missão nesta quinta-feira, na Vila Belmiro. Reconhece-se que será muito difícil ganhar por um placar com três gols de diferença. É difícil, mas não impossível. O Ipatinga que o diga.

A torcida vai lotar o estádio e deve apoiar os jogadores durante todo tempo. Será importante a participação emocional da galera que foi decisiva na vitória contra o Cúcuta.
 Seria bom também parar de soltar aquela fumaça horrorosa nas arquibancadas. Isso não ajuda em nada e quase atrapalhou o Peixe nos dois últimos jogos.
 
JUSTIÇA SEJA FEITA
Dunga foi coerente e convocou Adriano. O atacante está fazendo por merecer. Marcou 10 gols no Paulista e cinco na Libertadores. Está, portanto, aparentemente recuperado dos problemas que enfrentou na Inter de Milão.

Adriano é um grande jogador, atravessou um mal momento e foi barrado com inteira justiça por Dunga. A mesma justiça que o técnico promove ao convocá-lo de novo.
 
FALTA BOM SENSO
 Sempre disse que os preços dos ingressos deveriam ser estipulados de acordo com a grandeza do espetáculo. Não se pode comparar uma final de campeonato com um jogo entre um time grande e outro pequeno. Ou um jogo decisivo com um normal.

A diretoria do Palmeiras pisou na bola ao cobrar na partida contra o Internacional os mesmos preços da decisão contra a Ponte Preta.

Na final, era justo que os preços fossem majorados. Agora, na primeira partida do Brasileiro em casa, seria justo que se exigissem valores mais coerentes e intermediários.
 A torcida palmeirense fez protesto na porta do Palestra Itália com toda razão.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. E-mail: www.marciobernardes.com.br




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