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Ricos, belos, chiques, de esquerda

Lily Marinho, viúva do empresário Roberto Marinho, oferece um jantar à candidata Dilma Rousseff

Por Carlos Brickmann
30/06/2010 | 00:00
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Lily Marinho, viúva do empresário Roberto Marinho, magnata maior das comunicações no País, oferece um jantar em sua lendária casa do Cosme Velho, Rio de Janeiro, à candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, para apresentá-la à nata da sociedade fluminense.

Abílio Diniz, proprietário do Grupo Pão de Açúcar, magnata maior do varejo no País, ofereceu um chá da tarde à candidata Dilma Rousseff, para apresentá-la à nata da sociedade paulista. O convite foi feito por sua mulher.

Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, cargo que os franceses costumam chamar de "patrão dos patrões", sai para governador pelo Partido Socialista Brasileiro, legenda pela qual se engaja na campanha presidencial da candidata Dilma Rousseff.

Estará o empresariado fechado com Dilma?

O Blog da Dilma (http://blogdadilma.ning.com/), palavra oficial da campanha da candidata Dilma Rousseff, diz que não: "(...) um consórcio empresarial (...) formado por Febraban, Fiesp, construtoras, cafeicultores e empresários de mídia comprou o FHC Futebol Clube". Mas não foi Serra, principal adversário de Dilma, o convidado para os eventos, nem é por ele que luta o presidente licenciado da Fiesp. Também não é para Marina Silva que as elites voltam seus holofotes.

Talvez o mundo tenha mudado. Mas este colunista é do tempo em que os empresários jamais investiam em nada sem saber que o retorno seria gordo.

RICARDO, NOSSO GUIA
Ricardo Sérgio Mendes: este é o nome de um grande jornalista. Por mais de 40 anos fez a cobertura da Assembleia Legislativa para o Estadão. Ninguém, como ele, conhecia o regimento interno da Casa e as manobras parlamentares. Ricardo nunca se preocupou em ler o noticiário sobre leis trabalhistas, nada disso. Ele só queria saber a opinião da Fiesp sobre o tema. Se a Fiesp fosse a favor, ele era contra: a medida obviamente seria boa para os empresários e ruim para os assalariados - como ele. Se a Fiesp fosse contra, ele era a favor. Um sábio.

DUPLA DINÂMICA
Duda Mendonça comanda a campanha de Paulo Skaf, PSB, ao governo paulista; e fechou contrato com Marta Suplicy, do PT, candidata ao Senado. Skaf tem manifestado, em seus anúncios, profunda perplexidade: quer porque quer saber quem é você, eleitor. Duda já pode contar-lhe ao menos quem é Marta.

APERTEM OS CINTOS
Não é por nada, mas alguém poderia informar se alguém coordena a campanha de José Serra à Presidência da República? Porque lançar um candidato a vice sem avisar o principal partido da coligação acaba em videocassetada. Pior: lembrando o magnífico Adoniran Barbosa, criaram um torneio de Tiro ao Álvaro.

JOGO COLETIVO
Imagine a Seleção Brasileira rachada como a campanha de Serra. Kaká não passa para Luís Fabiano, que não tabela com Robinho, que manda bolas quadradas para Maicon, que só acerta cruzamento se o centroavante for Nilmar. Pois é.

UM SÍMBOLO EM COMUM
Que coincidência incrível! O duríssimo secretário da Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, celebrado em capa da revista Veja São Paulo, tem na piscina de sua casa um símbolo islâmico, a lua crescente com uma estrela entre as pontas (o mesmo da bandeira da Turquia). É um símbolo igualzinho ao que aparece nas pules do bicheiro Salim, da Zona Norte de São Paulo. Salim tem um bom motivo para utilizar o símbolo (www.brickmann.com.br/artigos/php), que lembra as conquistas militares árabes: sua ascendência O colunista, ao receber a pule de um leitor, ficou pasmado com a semelhança, certamente involuntária.




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