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São Bernardo diz que falta de médicos é caso excepcional

Já Mauá irá analisar denúncia com a Fundação do ABC

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
11/07/2012 | 07:00
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Após denúncia do Diário de que três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de São Bernardo atendiam com quantidade de médicos inferior ao recomendado pelo Ministério da Saúde, a Prefeitura diz que o problema só ocorre em "casos excepcionais", quando há licença médica ou falta justificada de um dos profissionais.

Na segunda-feira, as unidades de Saúde da Vila São Pedro, Alvarenga e Rudge Ramos foram visitadas e foi constatado que não havia dois pediatras e dois clínicos gerais no período da manhã, número indicado para UPAs tipo 2 - que recebem até 300 pacientes por dia.

Segundo a administração municipal, a UPA São Pedro, onde foi observada maior dificuldade, está dimensionada com três clínicos e três pediatras durante o dia e três clínicos e dois pediatras à noite. No entanto, por dificuldades relacionadas à contratação de funcionários, em algumas ocasiões o plantão permanece apenas com dois clínicos e dois pediatras. Na segunda-feira havia apenas um médico de cada especialidade prestando atendimento.

Quanto ao tempo de espera, que chegou a ser de duas horas na UPA São Pedro, por exemplo, a Prefeitura informou que essa é a unidade com a maior demanda e que o atendimento é feito por esquema de acolhimento e classificação de risco, e não por ordem de chegada.

Por fim, São Bernardo esclareceu estar em constante processo de contratação de médicos para atuação nas unidades de emergência e urgência, devido à alta rotatividade desses profissionais, mas não destacou números.

MAUÁ

A Prefeitura de Mauá informou que as faltas dos médicos serão analisadas juntamente com a Fundação do ABC, responsável por administrar as UPAs. Também na segunda-feira, o número menor de profissionais prejudicou o atendimento nas três unidades da cidade, no Jardim Zaíra e nas vilas Magini e Assis.




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