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Evangelizar

Em reconhecimento e gratidão ao impecável Artigo assinado por dom Nelson Westrupp neste Diário (Dia 10), em seu texto muitas...

Dgabc
13/10/2011 | 00:00
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Em reconhecimento e gratidão ao impecável Artigo assinado por dom Nelson Westrupp neste Diário (Dia 10), em seu texto muitas inspirações e reflexões nos deixam como missionários que somos por legado e herança do próprio Cristo. Sou cristão, não católico, e como tal não poderia deixar de parabenizar o senso ecumênico na mensagem deixada por dom Nelson. Que dentre muitas compreensões, uma nos deixa claro como seres que têm ou buscam essa experiência de vida, missão e fé com a Santíssima Trindade. O de tirar Cristo de um pedestal que ele nunca quis estar e colocá-lo em nosso lado, vivenciando com ele a nossa experiência de vida cotidiana. Parabéns, dom Nelson, pelo instrumento que és de propagacão de amor, missão e fé .

Cecél Garcia, Santo André

Decepção

Gostaria de sentir raiva, mas o que sinto é profunda tristeza! Nós, que um dia embalamos bandeiras de sonho, fomos jovens de pés no vento, só podemos ver pessoas que estão se solidificando em profundo pragmatismo, em violência que renega e desonra nossos mártires. Há apequenamento dessas pessoas que se aboletam no poder e esquecem suas origens. Dá medo de ficar igual, de se perder também, e se isso acontecer, como poderia encarar minha própria face no espelho? Los tiranos pasan, los poetas siguen de pie, no se asesina la fé. Las palabras siguen, no se puede el rio parar. (Tony Osanah/Enrique Bergen).

Edson Bueno de Camargo, Mauá

Riscos

Acho muito estranha essa história do Center Norte e do Cingapura. Por que até então a prefeitura só estava preocupada com o shopping e não com os moradores desses prédios, já que a Cetesb garantia que o problema estava apenas com o Center Norte? O que aconteceu nos últimos dias para essa repentina preocupação?

Roberto Saraiva Romera, São Bernardo

Estranho

Sempre tive muita admiração pelo doutor Paulo Pinheiro. Mas confesso que achei muito estranho o fato de ele simplesmente virar as costas ao seu grupo político, que tão bem governa São Caetano há tantos anos. De uma hora para a outra, o vereador se aliou a pessoas que o povo da cidade aprendeu a desconfiar. Parece que a ambição de ser prefeito é maior do que valores básicos, como a fidelidade às pessoas que sempre o ajudaram. Não conheço nenhum eleitor do vereador que tenha sido consultado por ele sobre essa mudança repentina de posição. Doutor Paulo, estou muito decepcionado com o senhor.

Léia Maria Santos, São Caetano

Ética

Só pode ser programa humorístico, melhor dito, ‘tragédia', haver ‘comissão de ética' nos legislativos brasileiros, pois seus componentes, todos políticos, na quase totalidade têm o rabo preso. Tal comissão só funcionará de verdade e com ética se for composta exclusivamente por entidades privadas, as únicas que farão as faxinas que os políticos merecem.

Mário A. Dente, Capital

Loterias

Onde há fumaça, há fogo. O senador Álvaro Dias faz denúncia contra os sorteios lotéricos da Caixa Econômica Federal. Em investigações feitas sobre os ganhadores, o resultado foi surpreendente. Alguns foram agraciados centenas de vezes, inexplicavelmente. É visível a fumaça que sai desses globos quando girados eletrônicamente para retirada das bolinhas. Esse sistema eletrônico não oferece nenhuma segurança na execução dos sorteios. Isso poderá fácilmente ser programado por um hacker e conseguir resultado desejado e ninguém terá condições de provar o contrário. Já que existe essa dúvida, por que não mudar para sistema manual, facilmente fiscalizado?

Benone Augusto de Paiva, Capital

Projeto de lei

Até que enfim vai chegar à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados projeto com a importância que merece essa comissão e o seu atual presidente. É de autoria do nobre deputado Dr.Ubiali, que regulamenta a guarda de animais de estimação, após o divórcio dos donos. Existe um relatório do não menos nobre deputado Ricardo Trípoli sugerindo que seja incluído no texto também casos de dissolução de união estável homoafetiva. E ainda tenho de pagar o salário dessa quadrilha.

Humberto de Luna Freire Filho, Capital

Não aguenta!

Dona Dilma, se a faxina é de fachada e a senhora não aguenta, pede ‘pra' sair!

Tania Tavares, Capital

Artigo

Evolução na economia

A política econômica brasileira está em reformulação. Pedras fundamentais mantidas: meta de inflação, câmbio flutuante e ajuste fiscal, se complementam, agora, com visão desenvolvimentista mais adequada à atual crise global. Neste novo momento surge oportunidade para tripé desenvolvimentista: taxa de juros baixa, taxa de câmbio de equilíbrio, que busca tornar competitivas empresas nacionais que investem em inovação, assim como retomar o papel estratégico do Estado.

Ao observarmos a relação histórica entre PIB e o IPCA verificamos que toda vez que o primeiro cresce acima de determinado patamar, o segundo supera a meta oficial. Em 2010, o PIB cresceu 7,5% e a inflação foi de 5,9%. Em suma, não estou aqui defendendo que abandonemos a meta de inflação, mas que isso não deve causar espécie e nem ser o único parâmetro para a definição da política econômica. Assim como não defendo o câmbio fixo, mas proponho reconhecermos que nenhum país do mundo adota regime de câmbio flutuante puro, entendendo a política cambial não como simples instrumento monetário, mas como política de desenvolvimento. Agora, aspecto que não admite flexibilização é a responsabilidade fiscal.

O atual governo ainda tem um tendão de Aquiles para levar adiante essa mudança de rumos: a crescente dívida pública. Há sinais contraditórios quanto à determinação do governo de exercer seu papel estratégico, principalmente nos investimentos, necessários em setores como o de infraestrutura, e o descontrole dos gastos oficiais, apesar do esforço de ampliação de superavit.

Em suma, o momento pede profunda reflexão sobre dogmas econômicos e o PPS fez este alerta em seu documento Sem Mudanças Não Há Esperanças, há mais de seis anos. Reconheço que isso está sendo feito pela equipe econômica do governo federal e pela direção do Banco Central, seja nas definições macroeconômicas ou apoiando processos produtivos mais eficientes, produtos ambientalmente corretos, estimulando a inovação de diversas formas de organização produtiva. Precisamos fazer nosso próprio caminho para superar esse período conturbado da economia global e para isso é fundamental que os partidos políticos, o Legislativo, o Executivo e toda a sociedade participem dessa reflexão e contribuam para definirmos novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Arnaldo Jardim é deputado federal pelo PPS-SP.




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