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Petistas reagem e dizem que faltam provas ao MPF
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12/04/2006 | 00:02
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Apesar da contundência da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, envolvidos e seus advogados procuraram transmitir segurança quanto aos rumos do processo, alegando, sobretudo, inexistência de provas. Por meio de sua assessoria de imprensa, Luiz Gushiken afirmou que a Procuradoria havia baseado a denúncia no depoimento feito pelo ex-gerente de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, agora processado por ele. "Estou absolutamente tranqüilo. Na Justiça vou apresentar as provas da minha conduta idônea e correta", disse Gushiken.

Advogado de José Dirceu, José Luiz de Oliveira Lima também se disse surpreso com o desfecho das investigações do MPF. "Não há nenhuma prova em desfavor de Dirceu", frisou. O ex-presidente do PT José Genoino definiu como uma "injustiça" seu indiciamento. "Minha única participação na crise foram dois empréstimos tomamos legalmente pelo PT. Vou me defender na Justiça e na sociedade."

O deputado Romeu Queiroz (PTB-SP) também declarou não estar preocupado. "A denúncia não significa que serei punido", afirmou. Ele é outro que foi absolvido pela Câmara. Já o ex-deputado Valdemar Costa Neto, que renunciou para escapar da cassação, não quis fazer comentários. O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que cuida da defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira, também preferiu não comentar o pedido da Procuradoria. Da mesma forma, o advogado do empresário Marcos Valério, Marcelo Leonardo, decidiu não se pronunciar. "Vamos mostrar que não aconteceram os crimes relatados", disse Leonardo, que também representa os outros sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz) e funcionários de Valério citados (Simone Vasconcelos, Geiza dos Santos), assim como o advogado Rogério Tolentino.




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