Mas o resultado pode ser invalidado na Justiça. O Banespa escalou os jogadores Braz e Axé, que haviam sido suspensos pela Federaçao Paulista devido a incidentes ocorridos na terceira partida entre os dois times. Os dois jogadores foram escalados graças a uma liminar concedida pela Justiça Comum. Por sua vez, o Papel Report/Suzano nao entrou em quadra com Maurício, que também havia sido punido pelo mesmo motivo. O técnico Ricardo Navajas e o seu auxiliar Joao Benedito Conceiçao também ficaram fora do banco, já que ambos também haviam recebido a mesma puniçao.
Segundo José Montanaro Júnior, gerente de Vôlei do Banespa, a medida só foi tomada porque o clube considerou que os atletas nao tiveram o seu direito de defesa respeitado. "A decisao da puniçao dos jogadores veio da federaçao, sem haver o julgamento. Com a liminar, essa decisao fica suspensa temporariamente", disse.
Para o presidente da Federaçao Paulista de Vôlei, Renato Pera, a federaçao nao quer qualificar a atitude do Banespa como uma afronta, mas ameaça. "Quem toma uma decisao desse vulto, deve estar preparado para as conseqüências". A federaçao vai entrar nesta quarta na Justiça para tentar a cassaçao da liminar obtida pelo Banespa.
O presidente do Voleibol do Papel Report/Suzano, Enio Ribeiro, era um dos mais inconformados com a situaçao. "Do ponto de vista prático, estou pasmo. É uma situaçao extremamente desagradável, que pode ser considerada o fim da picada. É a primeira vez que um clube entra na Justiça Comum para resolver um problema da esfera esportiva", disse. Com tudo isso, a quinta e decisiva partida, que deveria ser disputada sábado, pode nao acontecer, ficando a critério da Justiça.
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