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Mauá prevê R$ 359 milhões no Orçamento de 2006
Por Fabrício Calado Moreira
Do Diário do Grande ABC
01/10/2005 | 07:27
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A previsão orçamentária de Mauá para 2006 foi entregue sexta-feira à Câmara pelo prefeito interino, Diniz Lopes (PL). O documento estima a receita do próximo ano em R$ 359,1 milhões, praticamente o mesmo valor previsto para este ano. Segundo integrantes da atual administração, o Orçamento de 2005 foi superestimado pela gestão anterior, de Oswaldo Dias (PT).

"Não podemos iludir o povo nem nós mesmos", discursou o prefeito na entrega do ofício. "Para este ano (a previsão Orçamentária de 2005), foi chutada muita coisa", reclamou o assessor técnico da Secretaria de Finanças, Amaury Fioravante Júnior. O cálculo da administração é que a arrecadação de 2005 beire os R$ 310 milhões, R$ 50 milhões a menos do que o previsto.

Diniz ressaltou que a maior mudança do Orçamento de 2006 em relação ao deste ano é a interação com a população na elaboração da peça. "Foi feita em comum acordo com a sociedade, não é uma coisa fechada", declara. Para a elaboração da previsão orçamentária, a Prefeitura realizou debates em vários bairros. Ainda assim, Diniz garante que está disposto a rediscutir com os vereadores pontos questionados na previsão do orçamento.

O líder do bancada de vereadores do PT, Rogério Moreira Santana, adianta que fará emendas e que pretende confrontar as declarações da Prefeitura com balanços anteriores. "Fiz requerimento de informações há três meses, mas a Secretaria de Finanças não me apontou claramente onde está superestimado", afirma. O parlamentar defendeu a gestão de Dias das acusações de exagero na previsão de arrecadação. "Não é que foi superestimado. Algumas receitas não aconteceram, mas isso depende da desenvoltura do governo."

Divisão - Na distribuição das despesas, a administração custará R$ 57,3 milhões, ficando atrás somente da Saúde, que terá R$ 80 milhões. Os repasses ao Legislativo totalizarão R$ 16,3 milhões, e Educação e Segurança Pública receberão R$ 49 milhões cada.

As receitas correntes para 2006 totalizarão R$ 379,3 milhões, enquanto a dedução para a formação do Fundef (Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) será de R$ 28,4 milhões. Os percentuais previstos pela legislação federal para a Educação (25%) e Saúde (21%) estão garantidos.




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