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Corinthians encara o Lanús para ganhar moral no Brasileirão
Por Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
10/10/2006 | 23:31
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Por mais que a fama de ser um clube regional – sem conquistas de peso fora do território brasileiro – persiga o Corinthians, não deve ser na Copa Sul-Americana que a equipe irá acabar com esse estigma. Nesta quarta-feira, a partir das 22h (com Globo), o Timão encara, na Argentina, o Lanús pelas oitavas-de-final do segundo torneio mais importante da América com a cabeça no Campeonato Brasileiro.

O fantasma do rebaixamento do Nacional voltou a fazer parte do cotidiano do alvinegro desde o último final de semana e os jogadores não conseguem esconder que a prioridade no momento é tirar o time do grupo dos quatro piores que cairão para a Série B. Se possível já com uma vitória sobre o Flamengo, domingo.

“O jogo contra o Lanús é importante para nós recuperarmos a confiança e o moral para a seqüência do Campeonato Brasileiro”, admitiu o atacante Rafael Moura antes do embarque para a Argentina.

A viagem para Buenos Aires, inclusive, foi conturbada. O vôo atrasou e a delegação alvinegra chegou ao hotel depois das 3h da madrugada. Nesta terça-feira, o time treinou à tarde no CT do Boca Juniors e o técnico Emerson Leão fez apenas um trabalho leve com os jogadores e não quis confirmar a escalação da equipe. A tendência, no entanto, é ele manter a formação do time no esquema 3-6-1, com Rafael Moura isolado no ataque, já que Amoroso ficou no Brasil para tratar de uma lesão.

Na primeira partida das oitavas-de-final, Corinthians e Lanús empataram sem gols no estádio do Morumbi. Se o placar se repetir, a decisão vai para os pênaltis. Empate com gols, classifica o Timão para a próxima fase, quando encarará o vencedor do confronto entre Deportes Tolima (Colômbia) e Pachuca (México).

Trauma – O jogo desta quarta-feira terá um significado especial para Leão. Será a primeira vez que ele voltará para o estádio Néstor Díaz Pérez, onde ele entrou em conflito com dirigentes, jogadores e funcionários do Lanús na final da Copa Conmebol de 1997 e fraturou o rosto.

Do lado do Lanús, o único jogador que presenciou a briga foi Sebastian Salomon, que acompanhou a partida das arquibancadas. “Para mim foi uma situação feia. Era bastante novo (tinha 18 anos) e pegou mal ver tanta violência”, disse ao diário argentino Olé.




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