As lojas Brasileira Express sao restaurantes fast food, que comercializam salgados, doces e refeiçoes rápidas. A empresa já tem em funcionamento sete unidades com essa marca, que serviram como experiência piloto para a incursao no conceito de franquia. Outras três sao padarias, que oferecem uma variedade maior desses itens e produzem paes. Serao três possibilidades de instalaçao: em praças de alimentaçao de shoppings, como lojas de rua e em escolas.

As quatro filiais deverao ser abertas na Grande Sao Paulo, mas a localizaçao delas nao está definida. Nao estao descartadas franquias no Grande ABC. Segundo o sócio da rede, Antonio Henrique Afonso Júnior, já há alguns potenciais candidatos. Ele considera que esse seja o canal adequado para a ampliaçao do número de pontos de venda.

O investimento necessário para a abertura de uma loja de shopping ou de rua gira em torno de R$ 160 mil, dos quais R$ 15 mil referem-se à taxa de franquia, R$ 130 mil sao para instalaçoes e equipamentos, R$ 10 mil para capital de giro e R$ 5 mil para estoque inicial. Uma unidade em um centro de compras tem de ter pelo menos 50 m² e a de rua, cerca de 180 m² de área.

Com características um pouco diferentes, a unidade de escolas vai demandar do franqueado R$ 92 mil, somando a taxa de franquia (R$ 15 mil), R$ 60 mil em instalaçoes e equipamentos, R$ 12 mil de capital de giro e R$ 5 mil em estoque inicial. A área pode variar de 20 a 200 m². O prazo de retorno em ambos os casos gira em 24 meses, e o faturamento mensal projetado é de até R$ 50 mil.

Na taxa de franquia estao incluídos o projeto arquitetônico, treinamentos, manuais, letreiro de fachada e suporte na montagem e abertura da loja. Para o projeto de lançamento do sistema de franchising e a pré-seleçao de candidatos, a rede contratou a consultoria Innovation Net, de Sao Paulo.

A rede vai realizar o fornecimento dos doces, salgados e lanches, produzidos na fábrica, em Santo André, para os franqueados. Para tanto, está locando novos equipamentos para duplicar a capacidade de produçao de alguns produtos, como salgados e doces. Afonso Júnior espera em dois meses ter condiçoes de produzir o dobro dos atuais 140 mil salgados por mês. O investimento é pequeno, segundo ele, já que os maquinários serao locados.