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Cobertura de ponto de ônibus não é resposta
Angela Martins
Especial para o Diário
31/01/2006 | 08:30
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A cobertura de um ponto de ônibus na avenida Conceição, em frente ao número 962, na Vila Clara, em Diadema, foi derrubada há mais de dois anos. Desde então, apenas uma coluna de concreto com cerca de 40 cm de altura marca o local de parada dos ônibus. De lá para cá, os passageiros aguardam a condução debaixo de sol e chuva. “Já faz mais de dois anos que este ponto está assim”, confirma o segurança de uma empresa que fica em frente ao ponto, Francisco Carlos, 27 anos.

“Aqui é o principal setor da região onde o pessoal pega ônibus para São Paulo”, esclarece Francisco. O grande movimento de pessoas só complica a situação. “Quando chove, todo mundo corre, porque não tem como se proteger”, revela. “Hoje mesmo (sexta-feira passada), por causa da chuva que caiu de manhã, foi um sufoco danado”, comenta.

“A gente que fica aqui o dia inteiro vê o dia-a-dia dos passageiros que esperam pelos ônibus”, diz o colega de profissão de Francisco, Cícero José da Silva, 24. De acordo com moradores da região, já houve pedidos para o conserto da cobertura quebrada. Mas a Prefeitura de Diadema teria alegado que, para cobrir o ponto, seria necessário um patrocinador.

Prefeitura – Segundo a Prefeitura, a cidade tem 300 pontos de ônibus, sendo que 170 cobertos e 130 apenas com o sistema de palitos. No ano passado, foram reformadas 125 paradas, das quais foram priorizados os pontos das linhas municipais. No caso da Vila Clara, a Prefeitura de Diadema informou que o local é parada de linhas intermunicipais. Para resolver o problema, foi feito o decreto municipal 5.993 de outubro de 2005, que cederá o espaço dos pontos de ônibus para publicidade de empresas privadas, desde que elas reformem os abrigos. Segundo a administração, como o processo de fomentação de licitação para abrir concorrência é demorado, não há previsão para a reforma.




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