Considerado por críticos como o rei dos romances dramáticos, o cineasta Douglas Sirk (1897-1987) ganha homenagem como principal atração audiovisual deste mês no Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado 112. Tel.: 3113-3651), em São Paulo. O espaço abre a partir de quarta-feira a mostra 'Sirk: O Príncipe do Melodrama', com seleção de alguns de seus principais trabalhos. As exibições ocorrem de quarta-feira a domingo em diferentes horários até o dia 10. Os ingressos custam R$ 2 (meia-entrada) e R$ 4.

A curadoria do evento é assinada pelos críticos Cássio Starling Carlos e Pedro Maciel Guimarães, que, assim como fez o francês Jean-Luc Godard no passado com seus textos na icônica revista cinéfila 'Cahiers Du Cinéma', valorizam a arte do cineasta alemão. Eles aproveitam seus conhecimentos para ministrar duas palestras: uma no sábado e outra no dia 30, ambas na parte da manhã.

O acervo separado reúne 29 filmes dirigidos por Sirk, com destaque para os principais trabalhos produzidos na década de 1950 já em Hollywood. Não ficam de fora as parcerias com o ator Rock Hudson, casos de 'Sublime Obsessão' (1954) e 'Tudo o Que o Céu Permite' (1955).

Além de suas obras, a mostra também terá exibição de títulos que foram influenciados por seu estilo, como 'Segredos e Mentiras' (1996), de Mike Leigh, e 'Longe do Paraíso' (2002), de Todd Haynes.

O dia de abertura contará com 'Hino de Uma Consciência', às 14h, 'Sinfonia Interrompida', às 16h, 'Sonha, Meu Amor', a partir das 18h, e 'Chamas Que Não Se Apagam', às 20h.

A programação completa de 'Sirk: O Príncipe do Melodrama' está no site do CCBB (www.bb.com.br/cultura).