No fim da tarde de ontem, feriado da Revolução Constitucionalista, o tempo nublado e o vento gelado afastaram da água, mas não da areia, os visitantes da prainha do Riacho Grande, em São Bernardo.

Enquanto alguns poucos se arriscavam a um passeio de jet-ski, pedalinho ou a um banho nas águas da Represa Billings, a maioria preferia matar o tempo sentado às margens do reservatório de água, na areia ou nas cadeiras de plástico. Latas de cerveja abertas, muita comida e carros com o som no último volume.

Acompanhada do marido e da sogra, a balconista Vânia Maria Martins, 37 anos, aproveitou o feriado para trocar a agitação de São Caetano, onde mora, pela paz do Riacho Grande.

"Fazia muito tempo que eu e minha família não vínhamos à prainha. Eu gosto muito daqui. Dá uma sensação muito boa de tranquilidade", comentou a balconista.

Sentimento semelhante foi descrito pelo analista de sistemas Roberto dos Santos, 29. Morador de Diadema, ele visitava o local com a mãe, a comerciante Nancy Magalhães, 49.

"Não só nos feriados, mas nos fins de semana também, eu aproveito para vir para cá. É muito bom. Dá uma sensação muito legal de liberdade e sossego poder comer um peixinho e beber uma cerveja às margens da represa", afirmou Roberto.

Nada inspirava mais tranquilidade porém do que a visão do ajudante geral Ronei Tavares, 30. Morador de Mauá, ele caminhava a passos lentos, copo de cerveja na mão, ao lado de filhos, mulher e irmão. "Só conseguimos vir passear aqui muito de vez em quando. Por isso a gente precisa aproveitar. Eu gosto de tudo por aqui", ressaltou Tavares.