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Novo governo palestino de emergência toma posse
Por Do Diário OnLine
Com a AFP
17/06/2007 | 14:48
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O novo governo de emergência palestino, dirigido pelo economista independente Salam Fayad, prestou juramento este domingo no quartel-general da Autoridade Palestina, em Ramallah (Cisjordânia), ante o presidente Mahmud Abbas.

"Juro por Deus ser fiel à pátria, ao povo e a sua herança nacional, respeitar as leis e a constituição e velar plenamente pelos interesses do povo", prometeu o novo primeiro-ministro.

O governo conta com 11 ministros, além de Fayad. Outros ministros serão nomeados posteriormente, anunciou o secretário-geral da presidência, Tayad Abdelrahim.

Abbas decretou estado de emergência e dissolveu o governo de unidade nacional anterior, depois de uma semana marcada pelos confrontos na Faixa de Gaza entre o Fatah e o Hamas - que agora tem o controle da região.

Na noite deste sábado, Abbas assinou decreto que consolida o novo governo de emergência.

Pedido - O novo primeiro-ministro palestino, Salam Fayad, insistiu, neste domingo, na "unidade" da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, controlada desde sexta-feira pelos islamitas do Hamas, na cerimônia de posse de seu governo em Ramallah.

"Insistimos na unidade orgânica, administrativa e política dos dois componentes da pátria, Faixa de Gaza e Cisjordânia", afirmou Fayad, economista que tem a confiança do Ocidente, em seu primeiro pronunciamento à nação.

Dirigindo-se aos habitantes de Gaza, Fayad afirmou que seu gabinete atuará "para pôr fim à anomalia causada por acontecimentos desonrosos", em referência à tomada de poder pelo Hamas.

Apoio internacional – O Quarteto de intermediadores dos conflitos no Oriente Médio, do qual fazem parte Estados Unidos, Rússia, UE (União Européia) e ONU (Organização das Nações Unidas), declarou que apóia a medida tomada por Abbas.

O governo americano se dispôs a suspender o embargo à Autoridade Palestina, vigente há 15 meses desde que o Hamas conseguiu maioria parlamentar nas eleições legislativas no ano passado.

Segundo o cônsul-geral americano em Jerusalém, Jacob Walles, o governo de emergência pode contar com o apoio de Washington, uma vez que mantenha o grupo rival do Fatah afastado do poder.



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